Por isso, é importante entender a alopécia nas diferentes etapas de vida e as possíveis causas. Só assim é possível travá-la eficazmente, sempre com o diagnóstico e a orientação de um médico especialista.
Alopécia na adolescência
Nesta etapa repleta de alterações físicas e emocionais, a alopécia pode estar relacionada com diversos fatores, ainda queas alterações hormonais sejam a causa mais comum.É uma condição pouco frequente, mas pode acontecer devido a causas genéticas, a alterações hormonais, situações de stress, doenças como os fungos, má alimentação, uso de produtos capilares agressivos, ferramentas de calor ou penteados apertados.
Nestas idades a produção de andrógenos pode desempenhar um papel importante na alopécia, em particular na alopécia androgénica. Os andrógenos, como a testosterona, podem afetar o ciclo do crescimento do cabelo.
As alopécias mais comuns na adolescência são o eflúvio telógeno, a alopécia androgénica (tanto em rapazes como em raparigas, com causas hormonais e genéticas) e a alopécia areata.
Como em qualquer idade, um diagnóstico certeiro é essencial para encontrar o tratamento mais adequado e alcançar resultados. Regra geral, poder-se-á ter de recorrer a tratamentos farmacológicos, no caso da alopécia areata. Também se pode optar por transplantes capilares nos casos mais severos, contudo na Insparya só são realizados a pacientes com mais de 18 anos.
Em todos estes casos, e para além do tratamento farmacológico, os tratamentos capilares são de grande ajuda. Estes incluem a mesoterapia capilar mesoHAir+ ou o ActivePlasma, aplicados separadamente ou em combinação para potenciar os seus efeitos, e é também uma boa ideia incluir na sua rotina diária um champô seborregulador, como o No Grease da Insparya, que ajuda a oxigenar a pele e o cabelo, eliminando o excesso de oleosidade que pode ser muito comum na adolescência.
Alopécia na idade adulta
Sem dúvida que, a alopécia androgénica é a forma mais comum de queda capilar nos adultos, tanto nas mulheres como nos homens, com diferentes abordagens consoante o grau de avanço. Mas existem também outras causas, para além da genética e das alterações hormonais que podem provocar a queda de cabelo nas pessoas adultas.
Aalopécia androgénica manifesta-se normalmente por volta dos 40 anos, embora possa aparecer na população masculina a partir dos 20 anos e mais acentuadamente nas mulheres após a menopausa. Na origem deste problema estão, sobretudo, questões genéticas, embora os fatores hormonais possam também desempenhar um papel importante no seu desenvolvimento.
Nos homens, este é um problema que começa normalmente com um recuo da linha do cabelo e queda de cabelo na zona da coroa. Está relacionada com a sensibilidade genética masculina à di-hidrotestosterona (DHT). Nas mulheres, caracteriza-se por uma queda de cabelo difusa na parte superior da cabeça, sem um recuo nítido da linha do cabelo.
Outro tipo comum de alopécia em pessoas adultas é a alopécia areata, que afeta ambos os sexos. A queda de cabelo manifesta-se sob a forma de manchas no couro cabeludo, mas também noutras partes do corpo. Nos casos mais agudos, pode levar a uma alopécia total, com queda total de cabelo na cabeça, ou a uma alopécia universal, à qual se junta a queda de cabelo no resto do corpo.
Os tratamentos mais comuns para a alopécia androgénica na idade adulta contemplam o Minoxidil e o Finasteride, para travar a queda e estimular o crescimento capilar. O eflúvio telógeno também pode ser tratado identificando e tratando a causa subjacente, como o stress ou deficiências nutricionais.
A alopécia areata, uma doença autoimune que provoca a perda súbita de manchas de cabelo, pode ser tratada com corticosteroides tópicos, injeções de esteroides ou terapias imunomoduladores. A alopécia de tração, causada por uma tensão constante sobre os folículos pilosos, pode ser tratada evitando penteados apertados e puxões, permitindo que o cabelo recupere com o tempo. Em alguns casos, podem ser utilizados tratamentos tópicos, suplementos vitamínicos e tratamentos capilares para fortalecer o cabelo e melhorar a sua saúde. Tudo isto sem perder de vista o facto de que a única forma definitiva de dizer adeus à alopécia é um transplante capilar.
Alopécia em pessoas de idade
A queda de cabelo nos idosos pode ser causada por doenças ou medicamentos, embora não se deva esquecer que a alopécia androgénica afeta até 80% dos homens ao longo da sua vida, e muito mais à medida que envelhecem. A perceção comum é que a queda de cabelo na velhice é um problema que afeta principalmente os homens. No entanto, estima-se que mais de 50% das mulheres com mais de 50 anos de idade irão registar uma visível queda de cabelo.
Uma queda de cabelo repentina na terceira idade pode ser um indício de uma condição subjacente mais séria que requere tratamento, como por exemplo, um sintoma de cancro. É crucial procurar assistência médica em caso de queda de cabelo súbdita em idade avançada para um diagnóstico e tratamento adequados. Assim, é importante identificar se existe uma deficiência de ferro, hipotiroidismo, diabetes ou uma má alimentação geral, ou ainda uma infeção fúngica do couro cabeludo. Existem também medicamentos comuns nas pessoas idosas que podem causar alopécia, como os antidepressivos, os tratamentos anticoagulantes, os utilizados para tratar a gota, bem como a quimioterapia ou a radioterapia.
No entanto, a alopécia androgénica é, sem dúvida, a mais comum nos homens e nas mulheres mais velhas. No entanto, não devemos esquecer que, à medida que envelhecemos, a produção de colagénio do organismo diminui, bem como o ritmo de renovação celular. Isto leva a uma diminuição da quantidade e da qualidade dos cabelos e favorece o aparecimento de cabelos brancos.
Como em qualquer outro momento da vida, o diagnóstico é a chave para eleger um tratamento eficaz. O tratamento farmacológico, com Minoxidil ou Finasteride são opções viáveis para opções viáveis para travar a alopécia nos idosos e melhorar significativamente a qualidade do cabelo natural. Mas é também uma boa ideia combiná-los com a mesoterapia capilar mesoHAir+, o ActivePlasma ou a fotobiomodulação, que ajudam a melhorar a queda de cabelo sem necessidade de medicação oral.
Mas será que um transplante capilar é aconselhável numa idade avançada? As medidas acima mencionadas são eficazes para reduzir a alopécia e melhorar a qualidade do cabelo ainda presente, mas não geram o crescimento de novos cabelos em áreas onde já houve perda de cabelo. Nestes casos, o único método para recuperar o cabelo nestas zonas é o transplante capilar, que em pessoas idosas com uma área dadora suficiente dá resultados muito bons. É um procedimento simples para o paciente, com uma recuperação rápida e nas clínicas Insparya é muito cómodo, uma vez que o número de horas de duração do procedimento foi significativamente reduzido.
Os textos nesta secção refletem a opinião pessoal dos autores. Não representam a ACTIVA nem espelham o seu posicionamento editorial.