3 anos: Deixa-me subir ao telhado!
Nesta idade começam a ter consciência do corpo e a desenvolver as habilidades físicas como correr, trepar, baloiçar, rastejar. Nesta altura ainda não é preciso fazer grandes passeios turísticos: um parque bem equipado serve. Se ele não for adepto de muitas aventuras nos escorregas, não force. Deixe-o estar a observar os outros ou a brincar na areia. A seu tempo chegará lá. Se for passear num jardim, leve um cestinho e deixe-o recolher folhas, pedrinhas, pauzinhos para fazer colagens em casa. Se ele não tiver muita paciência para andar de cesto atrás, coloque-lhe uma ‘pulseira’ defita adesiva com a parte adesiva virada para fora, onde pode ir colando folhas.
A praia é um parque de diversões natural, mas pode tirar ainda mais partido da areia: recupere a construção de castelos tradicionais(experimente decorá-los com algas, conchas e pedras, ou levar de casa umas bandeirinhas de papel para espetar nas torres) e de túneis (é sempre emocionante começarem a escavar cada um de seu lado até as mãos se encontrarem), e pode mesmo fazer aldeias inteiras com casinhas (traga os bonecos de casa).
Pode fazer uma simples caça ao tesouro, enterrando qualquer coisa para ele encontrar. Ao pé da água, nunca deixe uma criança sem vigilância, nem sequer momentaneamente.
Mostre-lhe que objectos flutuam e quais boiam, sopre barquinhos, e se houver ondas e ele ainda não pesar toneladas, jogue à apanhada com as ondas.
Ficou na cidade? Não há problema: não há nada que ele mais goste do que ir às compras. Andar de metro e de autocarro também podem ser uma grande aventura, e se está em Lisboa por que não levá-lo de cacilheiro? E já experimentou pedir-lhe ajuda para tirar dinheiro no Multibanco? Deixe-o enfiar o cartão e recolhê-lo.
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