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Encoraje-as a ser activas
Especialmente as raparigas. Leve-as a passear ao fim de semana (e passear não é ver montras, é andar rapidamente ao ar livre), apresente exemplos de raparigas mais velhas (leve-a aos jogos de uma prima que pratique desporto, por exemplo). Mas cuidado: não as compare com amigas da mesma idade, tipo: “Devias era andar na aeróbica como a Maria…” E não se esqueça delas quando jogar futebol no pátio com os rapazes….
– Evite o ciclo vicioso
Quanto mais uma criança se sente diferente mais evita fazer exercício, para que os outros não trocem dela. Ao contrário do que possa parecer, criticar negativamente nunca ajudou ninguém a melhorar. Saiba dizer as coisas. Em vez de “És tão gordinha…” tome algumas medidas. Leve-a a um nutricionista, que vai orientar a sua alimentação. E nunca lhe subtraia abruptamente qualquer alimento a que ela estava muito habituada.
– Não torne a refeição num local de stress
Se tem mais de 6 anos e não quer comer mais, tire-lhe o prato. Mas depois não a encha de doces até ao lanche.
– Cace o açúcar escondido
Açúcar e gordura escondem-se nos alimentos mais comuns: as batatas fritas, os croissants, os panados e rissóis… Um único refrigerante tem 7 pacotes de açúcar, quando o aconselhado é um! E um iogurte aromatizado já vai com três pacotes! Um hamburguer tem duas vezes e meia a gordura de uma sanduíche de fiambre e manteiga.
– Ensine-lhes a resistir aos anúncios
Tente que elas vejam o mínimo de televisão, mas como é provável que não escapem a pelo menos um bloco publicitário, não as deixe sozinhas: treine-lhes a atitude crítica.
– Explique e pratique
As crianças são muito permeáveis a novos ensinamentos, mesmo que pareça que estejam a fazer ouvidos moucos. E não é aos 40 anos que se aprende a comer. Explique por que é que tem de comer legumes e porque é que o açúcar faz mal, mas o melhor mesmo é pôr esses conselhos em prática.
– Compense
O pior é que, fora de casa, ela se enche de chocolates porque os amigos também o fazem? Então compense em casa: dê-lhe sopa, fruta, mais peixe do que carne, muitos legumes e não esqueça o pequeno-almoço.
– Não proíba, restrinja
Sejamos realistas: as pizzas e os hamburguers fazem parte da vida das crianças. O importante é que não ocupem demasiado espaço na dieta. Se necessário, crie um dia da asneira, quando ela poderá comer o que lhe apeteça.
Quanto gastam?
– Aos 10 anos, os rapazes consomem mais 200 calorias (um queque, mais ou menos) do que as meninas.
– Aos 12, 14, 16 e 18 a diferença continua a aumentar: os rapazes consomem mais 300, 400, 630 e 930 calorias, respectivamente, que as raparigas.
– É na adolescência que a absorção e reserva de cálcio é mais importante: não esqueça o iogurte, o leite, o queijo, o peixe e os legumes de folha escura.
– As adolescentes também precisam de ferro: feijões, carne e legumes escuros – para repor o que perdem durante o período.