Afinal é mesmo verdade: a alma gémea pode ser difícil de encontrar. Segundo um inquérito do Siemens Festival Night, muitas pessoas vivem em casal mas… ainda não encontraram o amor da sua vida.
De 2000 pessoas inquiridas, uma em sete respondeu que não estava com o seu grande amor e que apenas ‘se contentava’ com o que tinha… Quase metade destes interrogados admitia pôr fim à relação atual se lhes aparecesse o ‘verdadeiro amor’. E um terço admitia continuar na relação para não magoar a outra pessoa.
Embora haja a ideia de que as mulheres se apaixonam mais vezes do que os homens, tanto os homens como as mulheres afirmaram que se tinham apaixonada a sério apenas duas vezes na vida – e muitas vezes, haviam deixado escapar essa pessoa.
Mas vejam o inquérito pelo lado bom: a grande maioria dos inquiridos afirma-se apaixonada pela pessoa com quem está.
Segundo os psicólogos, a ideia da ‘alma gémea’ pode estar a sabotar aquilo que, de outra maneira, podia ser uma relação longa e feliz. Ou seja, se não tivéssemos na cabeça que um dia íamos encontrar a pessoa perfeita, o príncipe encantado ou quem quer que fosse que cumprisse à risca todas as nossas exigências, até podíamos ser felizes.
Por outro lado, o pânico da solidão e a ideia de que se está melhor mal acompanhado do que só, também está a impedir muitas pessoas de procurarem alguém por quem estejam verdadeiramente apaixonadas, acabando com relações que simplesmente não as satisfazem só por medo de ir à luta.
Ou seja, pode estar na altura de aproveitar para fazer um balanço da vida e perceber aquilo que queremos, e aquilo que não queremos. Com ou sem alma gémea.