A TELEVISÃO
Cada vez mais estudos demonstram que homens e mulheres preferem fazer outras coisas em vez de sexo, que dá muito trabalho. Um estudo da cadeia inglesa de lojas GAME, por exemplo, provou que 52% dos seus inquiridos preferiam ver televisão, contra apenas 30% que preferiam estar na cama a divertir-se com o seu parceiro. É verdade que são ingleses, mas como as preferências tendem a ser universais, podemos partir do princípio de que os portugueses não andam muito longe.
Como combater: Enfim, se se divertirem imenso em casal a comentar a trama de ‘Sol de Inverno’, até pode ser que a relação aqueça…
O SONO
Devia estar em primeiro lugar, ainda antes da televisão, porque basicamente é o que nos faz viver muito mais apaixonadas pelo sofá do que pelo João Paulo. As nossas fantasias eróticas incluem água quente, pantufas e cama, tudo sem segundas intenções. Segundo um estudo da National Sleep Foundation, um em cada 4 americanos tem demasiado sono para sexo.
Como combater: Os sexólogos aconselham a que se marque uma hora na agenda como ‘a hora do sexo’. Pode não parecer muito romântico, mas sempre é melhor sexo por agenda do que sexo nenhum, e além disso a agenda não quer dizer que não se possa fazê-lo fora do agendamento… Juram-nos que a vontade vem depois, e se não vier podem sempre ir dormir abraçados. Não é sexo, mas sabe bem na mesma.
A FAMÍLIA
Ai hoje é dia de almoçar com a mãezinha, à tarde vamos ver a sogra e à quarta-feira jogamos cartas com a tia Mizé, no sábado faz anos o Luisinho, na quinta é o espetáculo da prima Isaura… Se o amor da sua vida vem sempre depois do primo Luisinho, não se queixe de que as coisas andam mornas.
Como combater: Fuja dos compromissos fixos, tipo ir jantar a casa da mãe todos os domingos. Ela não morre se for só de vez em quando.
A REALIDADE
Ele parecia tão simpático, alegre e bem-disposto e afinal é incapaz de manter uma conversa normal, cheira mal dos pés, faz barulho a comer a sopa, não suporta crianças e acorda de pior humor que um dia de chuva! Bem-vinda ao homem real. Acontece aos melhores. Como dizia o outro, não se pode enganar toda a gente para sempre.
Como combater: Não critique e não tente mudá-lo. Já viu alguém pensar ‘Ai a Maria Paula tem razão, sou mesmo desastrado, vou mesmo tentar mudar”? A única coisa que consegue com uma crítica é ressentimento. Ou decide que consegue viver com aquilo tudo, ou, enfim, decide que não.
O CONFORTO
Conforto é bom, mas quando a roupa de ‘andar por casa’ começa a estar esfarrapada é provável que a relação também esteja por um fio.
Como combater: Também não é preciso recebê-lo de lingerie vermelha e arrastá-lo para sexo no telhado (com a chuva é capaz de estar escorregadio), mas tente não se afundar em demasiada realidade…