Como é que uma pessoa pode tornar-se a melhor e mais autêntica versão de si mesma? Um dos caminhos é simples: atingir as metas certas.
“Se formos atrás de objetivos que não refletem quem realmente somos, aquilo que nos interessa e no que somos bons, mesmo que alcancemos essas metas, não vamos sentir-nos felizes ou realizados”, explica a psicóloga Bella DePaulo, num artigo para o site Psychology Today.
De acordo com a especialista, uma das melhores visões gerais da Psicologia sobre este tema foi publicada por Kennon Sheldon na revista científica Personality and Social Psychology Review. A Dra. DePaulo partilha algumas implicações da pesquisa, que requer algum trabalho de auto-reflexão:
Quando estabelece um objetivo ou faz um plano, como se sente em relação a isso?
Grupo de sentimentos 1 | Grupo de sentimentos 2 |
Sente-se ambivalente? | Tem prazer em conquistar os seus objetivos ou planos? |
Acredita que simplesmente não conseguirá levá-lo avante? | Identifica-se com o que está a fazer? Sente que o que está a fazer reflete quem é? |
Menospreza os seus objetivos quando fala com outras pessoas? | Acredita que o que está a fazer é interessante e significativo? |
Sente-se pressionada por outras pessoas a seguir os objetivos que escolheu ou os planos que fez? | Está a desafiá-la de uma forma positiva? |
Sente-se forçada a atingir objetivos específicos? | Se estiver a fazer algo de uma determinada forma porque tem de ser, às vezes, sente que é tão envolvente que o faria mesmo que não precisasse do dinheiro? |
Se não seguir um rumo em particular, tem medo de sentir-se culpada? | Está mais sintonizada com os seus sentimentos de crescimento e auto-aperfeiçoamento do que com as avaliações de outras pessoas sobre o seu desempenho? |
Se o segundo grupo de sentimentos é o que a descreve melhor, então, muito provavelmente, está a fazer um bom trabalho em ser fiel a si mesma.