O número de parceiros sexuais anteriores é um tema que causa muita ansiedade, curiosidade e, potencialmente, desconforto num novo relacionamento. O que nos leva a perguntar: será que é mesmo necessário partilhar essa informação?
De acordo com a Dra. Robi Ludwig, uma reconhecida psicoterapeuta estadunidense, falar sobre envolvimentos passados pode ser mais prejudicial do que benéfico. “Penso que as pessoas querem saber que estão com alguém que teve um historial romântico bem-sucedido, mas aceitar os detalhes da vida sexual [da cara-metade] costuma ser difícil para o ego de qualquer indivíduo”, explica no portal StyleCaster. “Isso pode mesmo causar danos desnecessários num relacionamento, especialmente na fase inicial”.
A especialista acrescenta que optar pela transparência total pode não compensar, particularmente para as mulheres. “Os homens podem safar-se ao revelar [o número de parceiras sexuais anteriores] mais do que as mulheres. Ainda existe um duplo padrão”. Porém, isto não significa que faltar com a verdade seja a melhor opção. “Não creio que se deva mentir sobre o passado. Mas não há problema em escolher não falar sobre isso e dizer que acha que esse assunto não tem nada a ver com seu relacionamento atual. O passado é o passado, ponto”.
Segundo a Dra. Ludwig, quem faz questão de revelar detalhes sobre o historial e vida sexual deve fazê-lo quando conhecer o novo parceiro bem o suficiente, de modo a que isso não se torne danoso para a saúde da parceria em geral. No entanto, a psicoterapeuta acredita que os casais não precisam de partilhar quantos parceiros sexuais tiveram, a não ser que a pessoa seja virgem — uma informação crítica por motivos óbvios. Caso contrário, recomenda guardar os pormenores, sublinhando que eles “não são da conta de mais ninguém”.