
As resoluções de Ano Novo mais populares para 2023 são as seguintes, segundo uma sondagem da Forbes realizada em novembro junto de adultos americanos: em segundo lugar, com 39%, está ‘melhorar a forma física’, em terceiro, com 37%, ‘perder peso’, e, em quarto, com 33%, ‘melhorar a alimentação’.
O que lidera a lista das boas intenções? Melhorar a saúde mental. E isto é especialmente importante para os mais jovens: entre os jovens dos 18 aos 25 anos, metade apontaram a saúde mental como prioridade, tal como 49% dos que têm entre 26 e 41.
A notícia não é de admirar e está em linha com o que acontece em Portugal, visto que recentemente foram divulgadas as conclusões de um estudo realizado pela Direção Geral de Saúde em parceria com Organização Mundial da Saúde em que um em cada quatro jovens admitia ter-se magoado de forma propositada no último ano para lidar com a infelicidade. Resultados a que não é alheia a pandemia. Um estudo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico revelou que a proporção de jovens com sintomas de depressão passou a ser pelo menos 50% maior do que a generalidade da população e, em certos países, o dobro. Não só os confinamentos consecutivos deterioraram a saúde mental dos jovens, como os cuidados prestados durante essa altura sofreram um acentuado declínio.
Ter consciência deste problema e assumir a saúde metal como uma das grandes bandeiras de 2023 já é um bom começo.