É fácil ficarmos encantados na fase inicial de um relacionamento e imaginarmos que essa sensação irá durar para sempre. Porém, as coisas não são bem assim.
“Podemos gostar de pensar que temos controlo total sobre os nossos pensamentos e emoções. Mas quando nos sentimos atraídos por alguém e começamos a ter sentimentos intensos por essa pessoa, isso acontece muito por influência da biologia”, explica a psiquiatra Abigail Brenner, num artigo para o site Psychology Today.
O truque é descobrir se os seus sentimentos são movidos puramente por hormonas ou por algo mais profundo. Brenner descreve cinco maneiras de distinguir paixão e amor genuíno.
- O amor consegue distinguir a fantasia da realidade. A paixão faz-nos ver o que queremos que os outros sejam, e não quem eles realmente são;
- A paixão tende a ser mais superficial. O amor autêntico aceita tudo nas pessoas que amamos, incluindo as falhas e os defeitos;
- As pessoas apaixonadas podem tornar-se obsessivas. O amor apoia as necessidades individuais de ambas as partes;
- A paixão queima e acaba rápido. O amor genuíno consegue resistir aos altos e baixos da vida;
- A biologia é um fator essencial. As hormonas da atração desvanecem com o passar do tempo, mas os sentimentos de amor verdadeiro só se tornam mais intensos.