Os limites saudáveis são o derradeiro guia para relacionamentos bem-sucedidos. Sem eles, as relações interpessoais não prosperam, o que resulta em sentimentos de ressentimento e desilusão, e pode levar ao isolamento.
“Como tão poucos de nós percebemos o que os limites realmente são, raramente vemos provas de que eles funcionam. Mas quando percebemos, isso faz maravilhas pela saúde mental e relacional”, escreve a psicóloga de casais e famílias Elizabeth Earnshaw no site mindbodygreen.
A especialista partilha ainda seis tipos de limites saudáveis que todos nós merecemos ter (e como mantê-los):
- Físicos. Incluem a necessidade de ter espaço pessoal, o conforto com o toque, e as necessidades físicas como o descanso, a alimentação e a hidratação;
- Emocionais. Prendem-se com respeitar e honrar sentimentos e energia. Estabelecê-los é sinónimo de reconhecer a quantidade de energia emocional que é capaz de absorver, quando partilhar e quando não partilhar, e limitar a partilha de emoções com pessoas que não respondem adequadamente;
- De tempo. O tempo é valioso e é importante proteger como ele é utilizado. Estabelecer estes limites é muito importante no trabalho, em casa e socialmente. Além disso, significa perceber quais são as prioridades e reservar tempo suficiente para outras áreas da vida;
- Sexuais. Os limites sexuais saudáveis incluem consentimento, concordância, respeito, compreensão por preferências e desejos, e privacidade;
- Mentais. Também conhecidos como intelectuais, estes limites fazem referência aos pensamentos, ideias e curiosidades.
- Materiais. Referem-se a itens e pertences como a casa, o carro, roupas, joias, mobília, dinheiro, etc. É saudável perceber o que não pode partilhar e como espera que os seus bens materiais sejam tratados pelos outros, quando escolhe partilhá-los com eles.