O nome original deve-o à revista brasileira ‘Cinelândia’, que um dia foi parar às mãos do pai. Nomeada em honra do mundo cinematográfico, Cinelândia não se virou para Hollywood. Fiel às suas raízes, ainda continua a viver em Ponta Delgada, onde nasceu, e que graças à sua acção se desenvolveu na área da integração de crianças, primeiro deficientes visuais, depois crianças de rua.
Estudou magistério primário em Lisboa, e alargou a sua área ao apoio de deficientes visuais. No fim dos anos 60, não havia nos Açores nenhum apoio para estas crianças. "Muita gente tinha–as escondidas. As famílias abastadas escondiamnas por vergonha, as pobres por ignorância." O semi-internato de Santa Catarina, dirigido por Cinelândia, veio dar apoio a estas famílias.
Revolucionária era ainda a ideia de um ensino em simultâneo com deficientes e não- -deficientes. Foi, ainda, Directora do Centro de Educação Especial dos Açores, onde criou estruturas em todas as ilhas para uma resposta local. Actualmente, é directora da delegação do IAC dos Açores. Impressionada com as crianças que então andavam na mendicidade, aqui se empenhou em enviar para as ruas jovens animadores treinados para criarem relações de amizade com estas crianças. São eles o primeiro passo para o processo de total integração na sociedade.
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