Licenciada em Psicologia pela Universidade de Coimbra e administradora executiva da Fundação Portuguesa A Comunidade Contra a SIDA – uma instituição vocacionada para o apoio e acções de formação, sensibilização e informação na área do VIH/SIDA -, Filomena Margarida Frazão de Aguiar começou a trabalhar, poucos meses depois de se ter formado, como directora de relações internacionais.
E foi com esta função que participou numa conferência organizada pelo professor Machado Caetano – médico que desde sempre esteve ligado à problemática da SIDA -, um evento que mudou a sua vida. Foi há precisamente oito anos que, a convite do próprio professor, se tornou voluntária da Fundação Portuguesa A Comunidade Contra a SIDA. O seu trabalho tem sido o apoio directo a seropositivos, doentes com SIDA e seus familiares, reinserção socioprofissional e apoio a crianças, filhas de mães seropositivas.
São mais de 800 as famílias a quem a Fundação tem dado apoio. "Dois dos grandes laboratórios são a família e a escola. Daí nasce o projecto de levar informação e formação aos meninos de escola, aos próprios professores e funcionários dessa escola, e aos pais dos alunos", diz Filomena de Aguiar, com orgulho. Para esta voluntária, o trabalho continuado é fundamental para o sucesso de futuro. Teias de afectos é o que esta jovem mulher quer deixar como legado e mensagem. E destas teias de afectos que tem tecido, tem resultado o regresso à vida social e decomunidade de centenas de pessoas, de todas as idades, marcadas pelo estigma ainda tão presente da SIDA.
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