A homenagem a Ferruccio Soleri, o célebre intérprete de «Arlequim, servidor de dois amos», o espectáculo emblemático de Giorgio Strehler, constitui o ponto culminante do Festival de Almada de 2011, naquela que pretende ser também, segundo Joaquim Benite, uma homenagem à Commedia dell’Arte, uma das grandes tradições teatrais do Mediterrâneo, no ano em que a UNESCO se prepara para declarar esta corrente teatral Património Cultural e Imaterial da Humanidade.
PROGRAMAÇÃO 2011
CICLO COMMEDIA DELL’ARTE
Fabula buffa, a partir de Dario Fo, de Ciro Cesarano e Fábio Gorgolini, com a colaboração artística de Carlo Boso (Teatro Picaro, França)
Retratos da Commedia dell’Arte, de Ferruccio Soleri e Luigi Lunari, encenação de Ferruccio Soleri (Itália)
ESTREIAS ABSOLUTAS EM CO-PRODUÇÃO COM O FESTIVAL
Santa Joana dos matadouros, de Bertolt Brecht, encenação de Bernard Sobel (Companhia de Teatro de Almada, Portugal)
Mission drift, criação colectiva, com a colaboração de Heather Christian e Sara Gancher, encenação de Rachel Chavkin (The TEAM, Estados Unidos)
Overdrama, de Chris Thorpe, encenação de Jorge Andrade (mala voadora, Portugal)
Regozijo terminal, de José Pedro Carrión e Valery Tellechea, encenação de Jesús Castejón e José Pedro Carrión (Espanha)
O Judeu, a partir de The Jew of Malta, de Christopher Marlowe, criação colectiva (Mundo Perfeito | Dood Paard, Portugal | Holanda)
Nacional material, paisagem com argonautas, criação colectiva, direcção artística de Alfredo Martins (Teatro Meia Volta | Teatro Nacional D. Maria II, Portugal)
Uma bizarra salada, a partir de Karl Valentin, direcção de Beatriz Batarda, direcção musical de Cesário Costa (Orquestra Metropolitana de Lisboa | São Luiz Teatro Municipal | Festival de Almada, Portugal)
Dramoletes 2 – Da xenofobia, de Thomas Bernhard, encenação de Fernando Mora Ramos (Teatro da Rainha, Portugal)
A rainha louca, ópera de Alexandre Delgado, libreto de Alexandre Delgado a partir de O tempo feminino de Miguel Rovisco, direcção musical de Alexandre Delgado, encenação de Joaquim Benite (Centro Cultural de Belém | Festival de Almada, Portugal)
O teatro cómico, de Carlo Goldoni, encenação de Mario Mattia Giorgetti (Companhia de Teatro de Almada, Portugal)
Do amor, de Lars Norén, encenação de Solveig Nordlund (Companhia de Teatro de Almada, Portugal)
GRANDES FIGURAS DO TEATRO MUNDIAL
I am the wind, de Jon Foss, versão inglesa de Simon Stephens, encenação de Patrice Chéreau, com a colaboração artística de Thierry Thieû Niang (Young Vic, Reino Unido; Théâtre de la Ville, França)
Olho-te nos olhos, contexto de ofuscação social!, texto e encenação de René Pollesch (Volksbühne, Alemanha)
Círculos/Ficções, texto e encenação de Joël Pommerat (Compagnie Louis Brouillard, França)
Os corvos, de Josef Nadj e Akosh S., coreografia de Josef Nadj (Centro Coreográfico de Orleães, França)
Que fazer? (O regresso), de Jean-Charles Massera e Benoît Lambert, encenação de Benoît Lambert (Théâtre Dijon-Bourgogne, França)
Eu, Rodin, de Patrick Roegiers, encenação de Mihai Maniutiu (Teatro Nacional Radu Stanca, Roménia)
Um certo sonho, uma noite de verão, a partir de Shakespeare, texto e encenação de Richard Demarcy (Le Naïf Théâtre, França)
Amnésia, de Jalila Baccar e Fadhel Jaïbi, encenação de Fadhel Jaïbi (Família Productions, Tunísia)
Chefe, a partir de Uma modesta proposta, de Jonathan Swift, texto de Jaime Lorca com a colaboração artística de Guillermo Calderón (Viaje Inmóvil, Chile)
Do maravilhoso mundo dos animais: os cordeiros, texto e encenação de Daniel Veronese (Histrión Teatro, Espanha)
REPOSIÇÕES ESPECIAIS NO FESTIVAL
“Ela”, de Jean Genet, encenação de Luis Miguel Cintra (Teatro da Cornucópia)
Brilharetes, de Antonio Tarantino, um espectáculo de João de Brito e Tiago Nogueira, com a colaboração de Jorge Silva Melo (Artistas Unidos)
Luís Madureira canta Friedrich Hollaender, direcção musical e arranjos de Daniel Bernardes (São Luix Teatro Municipal)
O avarento, de Molière, encenação de Rogério de Carvalho (Ensemble – Sociedade de actores)