Tente restringir-se a apenas um cartão de crédito ou, se possível, elimine todos. Costuma viajar muito? Atualmente, muitos dos cartões de débito emitidos pelos nossos bancos já podem ser usados no estrangeiro. Informe-se junto do seu banco quais são os países onde não pode utilizar o seu multibanco. Se for viajar para algum deles então mantenha o de crédito (o que tem os juros mais baixo, de preferência)
Se o utilizar, liquide 100% das contas pagas logo no mês a seguir. Assim evita que se acumule os juros pelos meses seguintes e pague muito mais pela mercadoria que comprou do que o seu valor inicial.
Não tem mesmo nenhuma vontade de eliminar o cartão de crédito da sua vida? Então faça o seguinte exercício: deixe-o bem guardado em casa durante um ou dois meses e verifique se, desta forma, as suas despesas diminuem.
Pague só com dinheiro. Deixe o cartão de débito em casa e efetue todos os pagamentos com dinheiro vivo. Assim tem uma melhor noção daquilo que anda a gastar e no quê.
Não arrume as cartas do banco sem as abrir. Todos os meses, quando receber correspondência do seu banco, abra o envelope e confirme as suas despesas e identifique-as uma a uma. Se tiver os recibos de pagamento e levantamento, o controlo é mais rápido. Certifique-se de cada item e, em caso de dúvida, telefone ao banco (eles também são falíveis). Os pagamentos por transferência foram uma grande e cómoda invenção mas têm um problema: fazem com que se perca o norte aos gastos que fazemos muito facilmente. E lá vão eles, mensalmente, emagrecendo o nosso espólio.
Tem conta-ordenado? Sabe bem, é certo, mas se não se controlar (e é muito fácil perder o controlo) pode entrar numa espiral de despesismo de onde sairá só com muito muito esforço. Não gaste hoje o ordenado de amanhã (é um cliché, mas olhe que é bem verdade). Vá até ao seu banco e peça para anularem esta opção.
Se a sua conta da luz lhe dá dores de cabeça, opte pela tarifa bi-horária da EDP, com a qual pode reduzir os custos da eletricidade se escolher determinadas horas (por exemplo, à noite) para pôr a funcionar os grandes eletrodomésticos lá de casa. Para saber mais vá ao sítio da EDP na net: http://www.edp.pt/ e tire as suas dúvidas ou contacte 800505505 para mais informações.
Todos os dias, ao chegar a casa, coloque todas as moedas de valor inferior a 20 cêntimos (ou superior se puder) num boião de vidro (assim vê-se melhor o aumento das suas pequenas poupanças).
Outra opção é ‘desviar’, mensalmente, uma determinada quantia do seu ordenado, contando com ela como se fosse uma despesa. Pode investir numa conta-poupança ou colocar no tal frasco para as férias. Se, por exemplo, um casal conseguir poupar €50 mensalmente, ao fim de um ano já terá €600. Que tal?
Pensar antes de comprar
Se tem vontade de comprar tudo o que vê na televisão, das duas uma: agarre logo no comando assim que o intervalo começar e faça zapping ou então, passe a ter uma atitude mais crítica em relação aos anúncios. Pode até escrever num bloquinho os produtos que deseja comprar… deixe passar uns dias e olhe novamente para a lista para ver se a vontade de os comprar ainda se mantém.
Como vê, para poupar e manter as suas despesas sob controlo não é preciso fazer sacrifícios draconianos. Basta um pouco de organização e contenção. Para não se desanimar ajuda sempre pensar em metas tangíveis… vai ver como lhe dará mais força e garra para se manter fiel aos seus objetivos.