A britânica Lovehoney, marca britânica de brinquedos sexuais, lingerie e presentes eróticos, elaborou um inquérito que teve resultados curiosos. Ora, parece que a quarentena deu uma nova vida ao romance entre vários casais – nomeadamente, debaixo dos lençóis.
Mais de 1200 pessoas participaram no inquérito, com 52% destas a afirmar ter-se tornado mais “aventureiras” a nível sexual, durante o tempo passado em isolamento, em casa. O melhor? 76% das mesmas pretende manter os novos hábitos – incluindo o uso de brinquedos, que registou um aumento significativo – após passar o período de quarentena.
Apesar destes resultados animadores, “mais aventura” na cama nem sempre é sinónimo de maior frequência das relações sexuais. De acordo com outros resultados do inquérito, na Califórnia, por exemplo, registou-se uma quebra de cerca de 19% na atividade sexual. Illinois, Texas, Pensilvânia e Nova Iorque foram outras das regiões a registar uma diminuição da atividade sexual.
O facto de muitos casais – sobretudo jovens – não terem tido oportunidade de passar a quarentena juntos foi outro dos fatores a gerar obstáculos na intimidade. E para aqueles que, de facto, passaram mais tempo a dois, nem tudo foi um mar de rosas: muitos viram-se obrigados a fazer menos barulho durante o sexo, para não incomodar as outras pessoas na casa.
E, claro, como não poderia deixar de ser, o sexting e o sexo virtual, através de plataformas de videochamada, também registou um grande aumento, revela a Lovehoney. 90% dos inquiridos revelou ainda recorrer à masturbação para aliviar o stress e 45% disse fazê-lo mais que o habitual, durante a quarentena.