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Em breve, poderemos começar a notar falta de frascos ou latas de leite de côco nas próximas idas ao supermercado. Na América, gigantes como Costco, Food Lion, Giant Foods, Stop&Shop e Wallgreend já começaram a eliminar algumas marcas das prateleiras.
Em causa, está a acusação feita a determinados fornecedores tailandeses, tais como a Chaokoh, de submeterem macacos a trabalho forçado: apanhar côcos das árvores para a produção dos produtos, chegando mesmo a acorrentá-los.
A presidente da PETA, Ingrid Newkirk, disse, em comunicado para o USA Today: “Nenhum consumidor consciente quer que os macacos sejam acorrentados e tratados como máquinas de apanhar côcos“. Desde 2019 que a organização tem apelado às lojas para deixarem de vender leite de côco potencialmente produzido com frutos colhidos por macacos.
A investigação realizada pela PETA descobriu que os animais, presos por correntes, chegavam a apanhar cerca de 400 côcos por dia, e eram mantidos em gaiolas quando não estavam a “trabalhar”. A Chaokoh já veio desmentir as acusações, garantindo não utilizar os animais nas respetivas plantações.
No site da PETA, encontrará uma lista de várias marcas deste produto que não usam trabalho forçado de macacos.