Em fevereiro os fundadores do Slang lançaram o seu manifesto. E mostram como as palavras valem por vezes mais que mil imagens.
“Antes de entrares, espera outra coisa‘, dizem-nos os fundadores deste novo espaço no seu manifesto, que tem na irreverência cool o cartão de visita ideal para nos levar até junto do Marquês de Pombal, pertinho da Avenida da Liberdade. O objetivo é, claro, experimentar a comida (e a bebida) que por lá serve, mas também sentir o ambiente descontraído onde a música tem lugar cativo. O que salta à vista mal entramos no Slang é logo o enorme mural d’ Os Gémeos (Gustavo e Otávio Pandolfo naturais de São Paulo.) que se coordena com a elegância sóbria dos sofás e das cadeiras em veludo ou dos candeeiros Art déco. Afinal, a Arte – mais concretamente o lado destemido e sem barreiras do grafite e da urban art – e a Gastronomia são duas formas de expressão da alma e uma inspira a outra. Pelo menos no Slang, uma palavra de gíria que apela ao sentido de pertença a um mesmo grupo. Aqui, um grupo sem barreiras, sem pedantismos, genuinamente ‘boa onda’.
O Slang, alojado no Hotel Pestana Lisboa Vintage, é o terceiro restaurante do grupo Coma. que se junta aos já famosos Ordinário e Cotidiano. Lourenço Pestana, Pedro Sotero e Pedro Ferreira, juntaram-se mais uma vez para nos mostrar que urbano, trendy e contemporâneo podem ser ditos numa só palavra.
E o que se serve na carta? De tudo um pouco. Dos sabores mais internacionais aos mais exóticos, da confort à streetfood, é clara a multiplicidade de influências que permitem juntar na mesma carta pratos tão díspares como Almôndegas no forno com molho de tomate e ricota (7€), um Taco de tártaro de salmão, com molho de sésamo e maçã verde (6€) ou Entrecosto e polenta, servido com batata frita e um húmus roxo (10€).
A carta é desenhada pelo chef brasileiro Juan Meireles e foca-se em duas coisas: na ideia da partilha e na sazonalidade. Por isso mesmo, ganham destaque as sugestões de petiscos, como os deliciosos Dadinhos de tapioca com molho de goiaba picante (5€), o Humús de couve roxa com tomate seco e laranja 6€), uma das nossas escolhas e no top dos húmus que já provei, ou o Queijo chèvre panado com mel e rúcula (6€). As opções não se ficam por aqui e conte com a Bruscheta de tomate assado com queijo de cabra e pesto (4€), a Burrata com molho de tomate, tomate assado e manjericão (7,50€) e o Ceviche de peixe branco com malagueta, tomate e coentros (9€). muito fresco e saboroso.
Nos pratos principais, pode experimentar o Polvo com puré de tinta de choco e alecrim (14€), o Risoto de abóbora com espinafres e maçã verde (12,50€), a Poke de salmão com abacaxi, cebolinho e sementes de sésamo e wasabi (12€), ou o Salmão grelhado com puré de mascarpone (12€).
Para terminar, prove a Mousse de chocolate com CBD e amêndoas laminadas (6€), ou a Tarte de merengue com lascas de coco (5,50€).
Tudo isto pode ser acompanhado por vinhos, vários cocktails, jarros de sangria, margaritas ou mojitos. E há música claro, e uma esplanada ideal para as noites quentes que se avizinham.
Morada: Rua Mouzinho da Silveira 29B; reservas pelo 210518009
*A experiência retratada neste artigo aconteceu a convite da marca e o texto reflete a opinião pessoal dos autores