Afinal somos ou não um povo de acumuladores? Um novo estudo, levado a cabo pela plataforma Wallapoo, plataforma de produtos reutilizados, em parceria com a MuP Research, trouxe luz a padrões reveladores de acumulação e baixo desapego por parte dos portugueses perante os seus objetos. Um exemplo ilustrativo deste comportamento recai no facto de, segundo os dados, 35,7% dos inquiridos admitir que necessitaria de mais de 50 caixas para realizar uma mudança de casa, com a média de caixas necessárias a chegar às 40.

Apenas 4,4% dos portugueses afirma necessitar de menos de 10 caixas para realizar a mudança, 34% confirma precisar de até 30 caixas e 25,9% entre 30 a 50. Após realizar a mudança, 42% assume ter ainda caixas esquecidas por abrir, com 12,3% a admitir que este número de caixas ainda fechadas é superior a cinco e tem maior prevalência entre indivíduos com idades entre 25 e 34 anos e pessoas com filhos na faixa etária dos 0 aos 17 anos. 

O estudo também destacou que mais de 8 em cada 10 portugueses admitiram ter comprado objetos que raramente utilizam, especialmente entre aqueles com idades entre 35 e 44 anos e aqueles que têm filhos na faixa etária dos 0-17 anos. Apenas 17% dos inquiridos afirma nunca ter comprado um objeto que não foi utilizado com frequência, com cerca de 59% a afirmar que tal acontece com alguma regularidade.

No que respeita a estes objetos adquiridos, mas raramente utilizados, a pesquisa revelou que os portugueses são propensos a adquirir itens desnecessários especialmente no campo da moda e acessórios de cozinha. Acessórios de decoração para a casa, produtos de beleza e objetos de fitness são as categorias seguintes que fecham o top 5 dos portugueses.

Quando se trata do destino dos objetos descartados após uma mudança de casa, o estudo revelou que a maioria dos portugueses (51,1%) opta por vendê-los em plataformas online de reutilizados. Esta tendência é mais evidente entre os inquiridos com idades compreendidas entre os 35 e os 44 anos, bem como entre os residentes nas regiões do Norte e da Área Metropolitana de Lisboa. 

Aqueles que não optam por vender os seus produtos em plataformas de reutilizados, 43,5% afirma dar estes objetos a amigos e família, e 5,4% afirma optar por deitar fora o que não utiliza.

Quando questionados sobre os objetos que mais acumulam nas suas casas, 42,9% menciona ser um acumulador em série de livros, 37,5% de utensílios de cozinha e 30,6% de roupa. Objetos de tecnologia, jogos e brinquedos são também mencionados como produtos com tendência a serem acumulados.

Por fim, quando se trata de perceber quais os locais da casa que mais vão acumulando objetos não utilizados ao longo do tempo, a garagem e o sótão foram identificados como os locais de maior acumulação, seguidos da cozinha, do quarto e da sala de estar. Segundo os portugueses, a casa de banho é o local que menos armazena objetos que não são usados regularmente.

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