
WASHINGTON DC, EUA
É mais conhecida como o centro político – aliás, é nesta cidade que ocorrem as tomadas de posse dos presidentes americanos, sempre a 20 de janeiro – mas é também a cidade onde está sediado o Instituto Smithsonian, o maior complexo museológico do mundo, com 17 museus e um Jardim Zoológico. Grande parte deles estão no (muito frequentado) National Mall, um parque nacional gigante. Ali pode visitar o obelisco em homenagem a George Washington, do lado esquerdo, tem o Espelho de Água e vários memoriais: a Martin Luther King, Lincoln, aos soldados mortos nas guerras da Coreia e Vietname. Em frente tem a Casa Branca, e no outro extremo está o complexo do Capitólio e o Congresso (onde se reúne o Senado e a Câmara de Representantes). Até ali chegar, a ladear um corredor central ajardinado tem: o Museu da História e Cultura Afro-Americana, o Museu de História Natural (viu os filmes ‘À Noite no Museu’?), o Castelo e os Jardins Smithsonian, a National Portrait Gallery (com retratos de personalidades históricas, incluindo os de Michelle e Barack Obama), o Museu do Ar e do Espaço, um dos favoritos dos mais novos. É ainda obrigatório o Museu do Holocausto, o Museu Ameríndio e… o de Espionagem, entre muitos outros.
ISTAMBUL, TURQUIA
Com 15 milhões de habitantes, Istambul é a única cidade transcontinental do mundo: de um lado do Bósforo estamos na Europa, do outro, na Ásia. Chamou-se Bizâncio, Constantinopla e só depois Istambul. Foi capital do Império Romano do Oriente e do Império Otomano e só em 1923 perdeu esse estatuto para Ancara. Os seus habitantes são conhecidos pela hospitalidade e amor aos gatos (veja o documentário ‘Gatos’, de Ceyda Torun). Não pode deixar de experimentar a gastronomia local, visitar o Grande Bazar e os famosos banhos turcos. Ainda que a cidade seja também conhecida por museus-nicho (Museu dos Brinquedos, Museu da Inocência, baseado no livro homónimo do Nobel Orhan Pamuk, Museu da Caligrafia), aqui ficam os de visita obrigatória: Mesquita Azul (o templo religioso mais importante da cidade), o Hagia Sophia, Museu São Salvador de Chora e o Museu dos Mosaicos do Grande Palácio (obras-primas da arte bizantina), o Hagia Irene e o Palácio Topkapi, Museu de Arte Turca e Islâmica, o Museu Arqueológico, a Cisterna Basílica (também conhecida como Palácio Submerso), a Torre Gálata, o Palácio Dolmabahçe (residência de sultões), e o Bairro Judeu (ruas e edifícios coloridos).
BARCELONA, ESPANHA
Uma cidade que tem de estar no top 5 a visitar. Come-se muito bem (tem vários restaurantes com estrelas Michelin), há divertimento a rodos e respira-se cultura. Para além dos museus convencionais, Barcelona é um museu ao ar livre, e como está na vanguarda da mobilidade urbana vários bairros estão encerrados ao trânsito, pelo que se pode caminhar ou andar de bicicleta sem receio que um carro se atravesse à frente. Perca-se pelas ruas e dedique o dia às obras-primas de um filho da terra: o arquiteto modernista Antoni Gaudí. Da Casa Batllò (fachada magnífica de inspiração marinha, com varandas de máscaras de ferro e o telhado de ‘escamas’), à Casa Milà (também conhecida como La Pedrera, património mundial da Unesco, que parece uma estrutura orgânica), passando pela Sagrada Família (a excêntrica catedral gótica que está a ser construída há mais de 140 anos e ainda não está completa), terminando o dia Gaudí no magnífico Parc Guell com a vista da cidade. É claro que é obrigatório visitar o Museu Picasso, o Museu de Arte da Catalunha e o de Arte Contemporânea, assim como a Fundação Joan Miró e Antoni Tapiès.
CIDADE DO MÉXICO, MÉXICO
Fundada há 700 anos pelos Aztecas sobre um lago, é conhecida como a ‘Cidade dos Palácios’ (o Palácio Nacional, o das Belas-Artes, o Postal e a Casa dos Azulejos são dos mais conhecidos). É também das cidades com mais museus do mundo: acima de 150, por isso tem muito por onde explorar. Entre os que não pode perder está o Museu Nacional da História Mexicana, no Castelo de Chapultepec, com vista magnífica de 360º da cidade e que foi residência oficial de reis e presidentes. Faça check ao Museu Nacional de Antropologia, considerado um dos melhores do mundo pelas suas imensas relíquias olmecas, aztecas e maias; ao Museu Diego Rivera Anahuacalli e, claro, à incontornável Casa Azul de Frida Kahlo, que contém algumas das obras mais emblemáticas e objetos pessoais desta artista e ativista. Na sua lista deve ainda constar o moderno Museu Soymaya, o de Arte Popular e o Franz Mayer, para quem gosta de arte moderna ou artes decorativas, e o Museu do Sapato e Museu da Medicina para os mais alternativos.