No final de janeiro o mundo assistiu Billie Eilish subir ao palco dos Grammy Awards e levar cinco prémios para casa. Algumas horas antes, a cantora que é símbolo fashion da nova geração passou pela red carpet do evento com uma tendência que não foi unânime. Vestida pela Gucci, Billie trazia uma máscara de tecido preto transparente com a logo da marca de luxo.
As máscaras estiveram nos últimos anos em coleções de outras marcas famosas mundialmente, como a Fendi e a Off-White. Mas com a pandemia de Covid-19, o item passou de um acessório fashionista para um equipamento de proteção essencial na luta contra o vírus. E as marcas de luxo estão a fazer a sua parte.
A Burberry anunciou no final de março que está a usar a sua estrutura para confeccionar e doar 100 mil máscaras cirúrgicas ao serviço de saúde britânico. Já a Louis Vuitton mobilizou os seus ateliêrs em França para produzir milhares de máscaras de tecido para doar para profissionais da saúde. Assim como a Prada, que também já tinha anunciado a doação de mais de 100 mil máscaras na Itália.
Já entre o público em geral, cresce o número de pessoas que está a produzir as suas próprias máscaras de tecido. Nos Estados Unidos da América vários estados já anunciaram que o uso das máscaras será obrigatório, o que fez crescer a procura por uma versão lavável e reutilizável.
A estilista Jenny Walton, que vive em Nova Iorque, criou a sua própria máscara de luxo, com um saco de guardar sapatos da Prada. “Pode pensar que não tem os materiais para fazer a sua própria máscara”, escreveu no Instagram, onde mostrou o resultado da criação.