Paula Echevarría e a Primark formam uma dupla de sucesso. Prova disso é que já vão na terceira colaboração, sendo que a mais recente promete conferir muito estilo à primavera de 2024.
A atriz e influencer espanhola confessa que recebeu o convite para renovar a parceria com muita satisfação. “Fico muito entusiasmada por trabalhar com a Primark, porque é uma equipa com a qual tenho uma relação maravilhosa. Aliás, já tínhamos uma relação bastante próxima antes do lançamento da minha primeira coleção e, desde então, ela estreitou-se”, conta-nos.
Repleta de peças desportivas com um toque dos anos 1980, a linha inspira-se no dia a dia de Paula desde que deu as boas-vindas ao segundo filho, o pequeno Miguel, em abril de 2021. “Começámos por apostar no desporto, devido a como é a minha rotina. Sou uma pessoa que usa roupa desportiva praticamente todas as semanas, porque é confortável e fácil para mim, adaptando-se ao meu ritmo”, explica.
No entanto, nem só de leggings, sweatshirts e macacões justos vive Paula Echevarría x Primark. “No início, ia ser uma coleção cápsula exclusiva para desporto, mas depois abrimos possibilidades para roupas casuais, mas todas muito práticas. Se olhares para esta coleção, verás que conta com peças muito usáveis e funcionais”.
À semelhança do que aconteceu com as edições anteriores, as novidades prometem fazer sucesso e ajudar a democratizar a moda. Se está curiosa relativamente aos bastidores e ao processo para chegar ao resultado que vemos atualmente nas lojas, leia o resto da nossa conversa com Paula a seguir.
Como foi o processo criativo desta coleção comparativamente às anteriores?
Não há muita diferença na parte criativa, mas é verdade que avançamos mais rápido e temos mais clareza em cada coleção. É como se nos conhecêssemos melhor e o número de sucessos fosse muito maior. Agora, tudo está muito mais fluido.
Como é trabalhar com a Primark? Tem liberdade criativa total?
Trabalhar com a Primark é sinónimo de garantir um trabalho bem feito, trabalhar com muitos recursos e, ao mesmo tempo, divertir-me. Então, é maravilhoso. Um sonho! Torna-se simples criar quando sabemos que a marca que nos apoia tem tantos meios, permite-te ser genuína e criar consoante como te sentes num determinado momento. Relativamente à parte humana, já os considero amigos.
Como é que ambas as partes colaboram para garantir a sintonia entre o estilo pessoal da Paula e a identidade da marca?
Bom, esta parte não é difícil. Conheço muito bem a marca; entendo o conceito, as demandas dos clientes e aquilo a que estão habituados. Na Primark também me conhecem muito bem, sabem que também gosto de tomar decisões e fazer parte de todo o processo. Ou seja, que não sou uma pessoa que delega e esquece-se. Estou cem por cento envolvido do início ao fim. Deixei-me guiar por eles onde foi necessário, porque compreendem perfeitamente o seu público e, entre nós, conseguimos sempre fazer algo que agrada aos clientes da Primark e aos meus seguidores.
Para si, quais são as peças que se destacam na coleção?
Na coleção desportiva, o macacão preto com mangas compridas, que usei na apresentação da coleção em Madrid, o macacão comprido castanho e as calças de moletom. Na coleção mais elegante, destacaria o fato azul, que é muito lisonjeiro, independentemente do tamanho. Outra das minhas peças estrela é o conjunto cinzento composto por uma camisa e calças às riscas.
Como tem sido a resposta do público — e dos seus fãs — às novidades?
Estou muito grata pela receção desta coleção e das anteriores. O público da Primark mostrou-se sempre entusiasmado, sendo que as vendas de muitas das peças dispararam literalmente em quase todo o lado numa questão de horas e todo o feedback que recebo é sempre muito positivo. Esta coleção recebeu mais comentários positivos do que nunca. Creio que nos conhecemos cada vez melhor, aprimorámos as roupas e as pessoas gostam.
Leva em consideração o feedback dos consumidores ao criar as suas coleções?
Temos conseguido levar todos em consideração na hora de criar algo, embora seja impossível agradar a todos. Oiço o que me dizem e leio os comentários, porque os clientes são os verdadeiros protagonistas das coleções; aqueles que vão levá-la para casa.
Como abordou as tendências atuais no processo criativo?
Costumo estar atenta às tendências, mas não como a Primark. Eles conhecem perfeitamente as tendências atuais e futuras. Aliás, isso é uma coisa boa que a marca tem: atualiza constantemente as coleções e acompanha as tendências. Algo que o público valoriza muito, obtendo as peças do momento a preços acessíveis.
Pode partilhar algumas dicas de estilo para incorporar as peças da coleção no dia a dia?
Cada pessoa tem o seu estilo, mas todas as peças desta coleção são muito usáveis e quotidianas. Existem artigos que podem ser usados para praticar desporto, mas também com botas e um casaco, dando um toque mais casual.
Por exemplo, juntos, o macacão preto com as botas pretas e o casaco cinzento mesclado da coleção podem adaptar-se a diferentes momentos do dia. Já o fato azul pode ser combinado com sapatos de salto alto ou com ténis e uma T-shirt. Ou seja, é possível dar muitos toques diferentes à mesma peça.
Que conselho daria a quem procura expressar individualidade através da moda?
Digo sempre que a moda é para brincar, cada um tem de sentir-se bem consigo mesmo. Podes seguir as tendências, mas, no final de contas, tens de torná-las tuas e brincar com combinações; brincar com sentires-te bem e livre; ficar à vontade para vestir e adaptar cada peça a ti e ao que sentes no momento. É isso que entra na moda.