Maria da Conceição Zagalo, membro do júri, entrou o prémio na Categoria Solidariedade a Margarida Cruz. A diretora-geral da Acreditar foi a grande impulsionadora da petição ‘O luto de uma vida não cabe em 5 dias’, que conseguiu alterar de 5 para 20 dias o período de luto pela morte de um filho. Em pouco tempo a petição reuniu mais de 83 mil assinaturas e o projeto-lei do alargamento do luto parental conseguiu a aprovação na Assembleia da República.
“Gostava de partilhar este prémio com as nomeadas”, começou a dizer no seu discurso. “Agradeço à revista ACTIVA pela forma como evidencia o trabalho das mulheres no nosso país, também ao júri por esta distinção que não estava à espera, mas creio que a Acreditar merecia pelo trabalho desenvolvido na área do cancro pediátrico. Eu sou apenas um instrumento que tem estado ao serviço das crianças com cancro e das suas famílias e para nós foi extraordinariamente importante conseguir para os pais em luto este tempo que não dá para fazerem, mas para começarem a fazer o luto.”