Fotos: Carlos Teixeira; Styling: Monica Lafayette

Suspiros. Os que descansam na bancada – o cheiro da experiência culinária do dia anterior ainda paira no ar. E os meus: o atelier de Filipa Gomes é um sonho para qualquer pessoa que goste de cozinhar… ou simplesmente de comer. Sentamo-nos, uma grande estante com tachos e tachinhos, formas e forminhas ergue-se atrás da cozinheira. Sim, cozinheira. “Sou tantas coisas, mas se me tiverem de chamar algo que seja cozinheira. As pessoas hesitam porque soa a poucochinho e a algo corriqueiro, mas eu não sou chef, não chefio equipas.” Ninguém diria. Programas de televisão, livros de receitas, parcerias comerciais, redes sociais que aumentaram exponencialmente de seguidores durante a pandemia ou, melhor dizendo, a Pãodemia. Neste ‘one woman show’, Filipa Gomes é cozinheira, gestora, contabilista, comercial, fotógrafa, videógrafa, stylist e guionista num filme com muito improviso. A vida foi acontecendo no mundo da menina que fazia cabanas com coentros em Almargem do Bispo e ‘saiu da casca’ na António Arroio, que em pequena quis ser veterinária, em jovem designer de moda e já adulta enveredou pela publicidade onde foi feliz… até deixar de o ser. Cozinhava há apenas três anos – em casa, para o namorado, hoje pai dos seus filhos e o seu ‘crush’ – quando um casting para um programa de culinária deu início ao sonho nunca sonhado. Diz que Jamie Oliver e Nigella Lawson lhe abriram as portas para uma cozinha mais coloquial e democrata. Um formato especial para quem nunca se reviu em forma alguma.
Cresceu no eterno abraço da avó e no exemplo de independência da mãe e é numa espécie de esparguete caldoso que devolve aos filhos, Julieta, 6, e Viriato, 3, as referências de uma infância feliz. A sua sopa com restos de frango – “tão suja e tão boa” – é uma excelente metáfora para a maternidade que, assume, lhe “deu a volta ao miolo”. O romance, esse, chegou numa caixa de cerejas, que, todos sabemos, são como as conversas, vêm umas atrás das outras.

FIHOSES

Serve: Uma infância feliz

“Filhoses – era assim que a minha avó materna dizia. Eram feitas em alturas festivas, no Natal e Carnaval. Fazia-as com uma calda de açúcar e laranja e depois passava-as no açúcar e canela. Era um acontecimento, a cozinha enchia-se – a minha avó, a Bá, uma senhora que vivia lá em casa e ajudava nas hortas, e a minha mãe. Estendiam-se lençóis em cima das mesas e ali tendia-se a massa. Aquilo para mim era uma alegria, fazia bonequinhos com a massa. Até aos seis anos fiquei com a minha avó e a minha vida sempre aconteceu muito na cozinha. Ela acordava muito cedo para ir para o Mercado da Ribeira – o meu avô passava o dia na horta –, depois voltava, tratava das coisas da casa, de mim, e ficávamos ali.

A minha avó teve uma grande importância na construção da pessoa que eu sou, muito pelo lado do carinho. Estar com ela era estar sempre numa espécie de abraço. Era muito bom, vivi uma infância mágica.

Tenho memórias de andar a correr no meio de um campo onde havia coentros – quando começam a grelar crescem muito e dão uma espécie de flor. Tinha uma galinha de estimação que andava atrás de mim para todo lado. A minha avó tinha um jardim – que na altura me parecia gigante – com um baloiço de tábua e corda. Cresci numa espécie de jardim encantado. Gostava de ter uma casa com um jardinzinho. Queria que os meus filhos crescessem livres, a esgravatar na terra, isso liga-te muito ao que é essencial.”

Tom kha gai

Serve: Notas de amor

“Há vários tipos de amor. Na minha infância, o padeiro deixava o pão à porta e eu comia-o quente, com manteiga que a minha avó fazia. E ela fazia-me cacau com água que era uma coisa que eu amava. Depois com o Jorge, as viagens que fizemos à Ásia marcaram-me muito: Tom Kha Gai é uma sopa de caril verde com leite de coco e é muito picante.
Conheci o Jorge na Publicidade, as nossas empresas foram compradas pelo mesmo grupo. Vimo-nos pela primeira vez numa festa de Natal mas não nos falámos, só depois trocámos mensagens.

No primeiro encontro decidi que também não falaríamos: levámos dois cadernos e só escrevemos. Ele veio buscar-me e fomos para o Procópio. Levou-me uma caixa de cerejas, era uma caixa preta cheia de caveiras desenhadas.

Foi a primeira coisa que comi com ele. É diretor criativo, desenha incrivelmente bem, tem um pensamento altamente disruptivo, admiro-o imenso, é o meu crush (risos). 
Fazer comida, partilhar, fazer o prato que sabes que aquela pessoa vai gostar, dar tudo para que fique bom – é uma forma de amar. Quando faço comida para os meus filhos e eles gostam, é como se tivesse ganho uma estrela Michelin.”

BOLO DE CHOCOLATE

Serve: A paixão pela cozinha

“Adoro cozinhar porque adoro comer. Quando penso em cozinhar, penso muito em sobremesas, porque é mágico, cor-de-rosa, show off e eu gosto muito desse lado. Mas como sou muito ligada às minhas memórias, as receitas tradicionais também me batem muito forte: favas com chouriço e entrecosto, feijoada, cozido à portuguesa, pataniscas, batata frita!
Com a minha avó vivi esta vivência, mas não me lembro de ter propriamente aprendido a cozinhar. Gostava muito de contar a história romântica de que eu com seis anos já cozinhava. Mentira. É um sonho que nunca sonhei. A verdade é que só comecei a cozinhar quando saí de casa dos meus pais, aos 24 anos, e fui viver com o Jorge. Pesquisava ou ligava ao meu pai, fazia experiências, era muito por tentativa e erro. Era completamente leiga, aprendi tudo sozinha, com aquilo que via acontecer à minha volta, com as coisas que eu provava. As viagens que fiz com os meus pais nas férias sempre foram muito gastronómicas. Não íamos para sítios muito sofisticados mas comíamos em restaurantes muito bons. As viagens que fiz à Tailândia com o Jorge também me abriram muito os horizontes. Isso também formou o meu paladar, são tudo coisas que te vão ensinando sem teres formação académica.
Ainda trabalhava na publicidade [como copy, durante 6 anos] quando comecei a fazer cupcakes para vender aos meus colegas, virava a noite de quinta para sexta a fazer cupcakes, perdia dinheiro e horas de sono, mas era um escape [a publicidade já não a fazia feliz]. No Natal, vendia bolachinhas de gengibre.

Um dia, o Jorge chega a casa e diz que o 24Kitchen abriu um casting para encontrar um novo apresentador para um programa de culinária. Disse logo ‘nem pensar, eu cozinho há três anos, o que é que eu vou dizer às pessoas?’

Tinha de fazer um vídeo de uma receita e fiz um maigret de pato com uns legumes primavera, que assei em degradé de cores, e uma calda de maracujá para pôr por cima. Enviei o vídeo meio contrariada, mas depois já só queria ganhar. Chamaram-me para mais um casting, este já num estúdio cheio de câmaras. Tinha de cozinhar uma sopa de peixe do Jamie Oliver – eu que nunca tinha escalado um peixe na vida – e ir contando histórias. Ensaiei a receita em casa e correu bem, comecei a contar histórias e de repente aquilo foi muito natural. Fiquei.”

ESPARGUETE À CARBONARA

Serve: Gavetas desarrumadas

“O programa teve muito sucesso, entrei de cabeça, trabalhava 16 horas por dia. Sou muito obcecada, gosto de tomar conta de muitos processos, de ter a ideia, de dar o nome ao programa, de criar e testar todas as receitas, escrevo os guiões, sou eu que defino o styling de roupa…
Ser control freak é muito desgastante, é uma coisa na qual tenho andado a trabalhar porque não sei se no final compensa. Faço tudo: contactos, orçamentos, sou eu que filmo, que edito. Nisto, há um lado perfeccionista, de ‘eu é que sei o que é melhor para mim’, mas também há um lado estratégico, de ‘põe tudo o que és em tudo o que fazes’. Quanto mais for eu em todos os planos mais verdadeiro é tudo o que comunico. Um dia vai tornar-se impossível… ou não, se decidir diminuir o volume de trabalho. Estou num ano de reflexão. É muito fácil ir pelo caminho de querer sempre mais, é muito difícil voltar atrás.
Este ano puxei um bocadinho as rédeas aos cavalos, estou a tentar trabalhar menos, porque venho de um ritmo de dois anos surreais. Trabalhei muito. Parece parvo dizer isto porque há muita gente que ficou sem trabalho e às vezes sinto que estou a ser ingrata. Mas a verdade é que as redes sociais tiveram um crescimento muito grande – o Pãodemia fez com que aumentassem muito de seguidores – e, entretanto, fiz mais um programa de televisão, foi muita coisa. Estou a aprender a dizer ‘não’. Achava sempre que dava para encaixar.

Quero cuidar mais de mim, não quero abrir mão das minhas aulas de yoga, do tempo com os meus filhos. Mesmo estando presente – que estava sempre – a minha cabeça não estava lá e isso é horrível. É muito cansativo, estás sempre a carburar.

A maternidade deu-me uma volta ao miolo muito grande. Quando nasces enquanto mãe há uma parte de ti que morre e fazer esse luto para mim foi difícil. Passar a ser uma pessoa que depende de outra foi sufocante, querer fazer tudo bem foi desgastante.
Comecei a fazer terapia antes do Viriato nascer. Para mim, que sou controladora, um bocadinho obcecada, sempre em busca da perfeição, que é uma coisa que não existe, a terapia tem ajudado muito. Devia ter começado mais cedo. Se alguém me estiver a ler, se estiverem a pensar nisso comecem já. É um trabalho que demora muito tempo, não é milagroso. Tens de arrumar muita gaveta, estamos todos desarrumados, quem sobrevive a uma infância na verdade não sobrevive bem. Se é muito boa, vives em dor porque foi muito boa e a vida real não é. Se é muito má, vives em dor porque foste ultramaltratado. A infância há de sempre destruir-te de alguma maneira.”

SOPA SUJA

Serve: Maternidade sem filtros

“Quando há sobras de frango, faço uma espécie de sopa chinesa com os restos de frango, legumes que tenha no frigorífico, ponho caldo, molho de soja e sementes e deixo levantar fervura, depois junto ovo batido, aquilo parece uma coisa muito suja e é muito bom. (risos)
Lembro-me de a minha avó fazer bifinhos de peru cheios de alho, batata frita caseira e ovo estrelado – aquilo para mim era um sonho. Há uma coisa que a minha avó fazia que é um atentado para quem é italiano, que era o esparguete caldoso, malandro. Não escorria o esparguete depois de o cozinhar. Punha cebola, um fio de azeite ou manteiga no final. Eu não consigo ver isto como uma coisa errada ou mal feita, porque está muito na minha memória afetiva e essas coisas muito básicas eu faço para os meus filhos. Sentes muita necessidade de perpetuar as coisas boas. Há erros que a tua mãe fazia na cozinha e são eles que fazem com que tu gostes do prato dessa maneira. Às vezes é no erro que está o amor, que está a referência. 

Quando morava com os meus pais, fazíamos sempre as refeições juntos. Quis perpetuar isto porque acho que a mesa cura, teres que partilhar uma mesa dá uma amolecida nos arrufos, nas chateações, nas zangas.

A mesa cura muita coisa, partilhar o paladar, falares sobre se estás a gostar, há uma delicadeza, uma emoção. Assim que eu e o Jorge começamos a contar coisas, a Julieta quer imediatamente participar. Há dias em que me arrependo, em que eu só queria comer a minha comida quente, estar a olhar para o Jorge e a conversar com ele, sem crianças a interromper.
Dediquei-me muito mais à alimentação da Julieta do que à do Viriato. No primeiro filho queria fazer tudo bem, queria ser a mãe perfeita, que ela tivesse a alimentação perfeita, tudo bio e tudo saudável. Evitava muito o açúcar, até demais. Ela hoje é louca por doces, não sei se é dela – porque eu e a minha mãe somos muito gulosas – ou se foi de eu tanto reprimir. Estamos a privar-nos de lhes dar esse prazer e depois eles vão ter esse prazer com outra pessoa qualquer. Com o Viriato já foi tudo muito mais relaxado, no segundo filho já sabes que não os estragas. Pensas: não estraguei aquele também não vou estragar este! (risos). 
Há dias em que adoro ser mãe e há dias em que eu não gosto de ser mãe. É uma aprendizagem. Tenho aprendido a viver com o erro, que era uma coisa que eu não sabia fazer. Para uma perfeccionista isso é muito difícil. A maternidade também veio pôr em causa a minha interpretação do papel da mulher na sociedade, quais são os nossos direitos, os nossos deveres. É inevitável, crescemos numa sociedade machista, os nossos filhos ainda estão a crescer numa sociedade machista. Dou por mim a dizer coisas – e eu sou muito consciente – que perpetuam esse machismo. Por exemplo, às vezes o Viriato é arruaceiro e nós rimo-nos, e quando a Julieta faz o mesmo tentamos conter. As pessoas conscientes não fazem isto por mal, está muito impresso em nós, mas quando começas a dar conta disto começas a ter que adotar um papel muito ativo na luta pelos teus direitos, na divisão de tarefas. No meu caso, isso entrou em conflito com o meu papel de mãe: estive com a minha filha até aos três anos em casa. Não sei o que estava a tentar fazer, se era ser uma mãe à antiga, mas foi muito custoso porque continuei a trabalhar e ainda queria ser a melhor das donas de casa, queria ser eu a ir ao supermercado, a fazer o jantar, a fazer tudo. É lixado dizer isto, mas também somos muito culpadas. É importante tentarmos mudar isto, para darmos oportunidade aos outros de ajudarem.”

Gelado de roquefort

Serve: Uma receita original

“Cresci com a consciência de que não era igual às outras e durante alguns anos isso foi motivo de vergonha, de algum recato – mentira, eu nunca fui recatada, é curioso, havia esta dicotomia em mim, por um lado tinha vergonha do meu corpo, por outro não queria saber, queria muito ser a Madonna. A partir de certa altura comecei a usar a meu favor o facto de não encaixar no cânone de beleza. ‘Se não encaixo, bora lá desencaixar mesmo, de uma maneira que me agrade.’ Cresci muito a querer ser mulher, a querer ter pelos, mamas… Comecei cedo a perceber que o nosso corpo, a forma como nos vestimos e nos apresentamos, é uma arma. Vestia-me mais de preto, comecei a maquilhar-me cedo – isto porque os meus pais são espetaculares, davam-me esta abébia porque continuava a entregar boas notas. (risos)

Quando comecei a fazer televisão, fui muito criticada, as pessoas achavam que a forma como eu me apresentava era um boneco.

Às vezes diziam ‘ela que venha como aparece na televisão.’ Ao início foi difícil, mas depois perceberam que eu era genuinamente assim.”


Creme de chocolate e avelãs

Serve: Conversas de paz

“A comida sempre foi um escape para mim, um refúgio, e tenho pena que seja assim, que ela não represente simplesmente um ato de prazer puro. O meu corpo acaba por ser uma consequência das minhas decisões inconscientes. Quando, aos 6 anos, saí do ninho da casa da minha avó e fui para a escola, comecei a ter consciência do meu corpo. Sempre gostei imenso de comer e sempre fui rolicinha. Foi aí que comecei a perceber que não era igual às outras e que gozavam comigo por ser meio gordinha. Quando cresci, nos anos 80, havia muito aquela coisa das dietas – a dieta do limão, do celofane e dos cremes – e a minha mãe tinha uma ourivesaria e dava-se com pessoas ligadas à moda, havia ali um bocadinho o culto da beleza. Quando comecei a estar consciente de que devia controlar mais aquilo que comia, comecei a fazer dietas e lembro-me de uma onde só comia sopa de tomate, pimento, aipo e coentros – hoje odeio aipo…

Quando apareci pela primeira vez no 24Kitchen tinha menos 20kg, não era eu. Foi um esforço horrível que me passou uma fatura emocional muito grande.

Era daquelas dietas em que só se comia ‘comida de astronauta’. Há alturas em que estou mais descontrolada ou que tenho mais trabalho e como mais, mas tenho vindo a aprender a viver com isso. Tenho este corpo e gosto muito de acentuar as minhas curvas, de um lado assim mais sexy, mais feminino, aquelas referências, tipo Dita Von Teese, um imaginário assim mais burlesco, acho muita graça. Sei que daqui a 10 anos, quando olhar para as fotografias, vou achar que estava ótima, portanto bora lá buscar essa pessoa do futuro, aplicá-la ao presente e tentar fazer as pazes com aquilo que somos.”

Entrevista originalmente publicada na revista ACTIVA, em maio de 2022

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