É pelo rótulo que descobrimos se um alimento tem excesso de gordura, açúcar ou sódio. Assim sendo, este é um fator essencial para ajudar as pessoas a fazerem as melhores escolhas. Porém, ele nem sempre é fácil de descodificar.
Em geral, os alimentos processados possuem um número elevado de ingredientes e, sobretudo, ingredientes com nomes pouco familiares e que não são usados na cozinha. Os consumidores também devem estar atentos às informações em destaque nas embalagens como, por exemplo, “sem açúcar”, “sem gordura” e “natural”. Lembre-se de que o packaging também é um instrumento de marketing e o que está lá escrito não significa que se trate de uma opção saudável.
Se pretende ter uma alimentação mais cuidada, veja os rótulos nutricionais como aliados nesse processo. Se coisas como açúcar, sal ou gordura aparecerem como os primeiros na lista, isso é um sinal de alerta, porque significa que o produto tem mais desses ingredientes do que qualquer outro componente. Na hora das compras, o mais indicado é optar por produtos ‘do bem’ e minimamente processados. Devemos descascar mais e desembalar menos.
Em caso de dúvidas, o Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável (PNPAS) da Direção-Geral de Saúde criou dois descodificadores de rótulos, um para alimentos e outro para bebidas, que podem ser usados como referência. “Opte por alimento e bebidas com nutrientes maioritariamente na categoria verde, modere aqueles com um ou mais nutrientes na categoria amarela e evite aqueles com um ou mais nutrientes na categoria vermelha”, aconselha o PNPAS.