Um estudo publicado a 16 de fevereiro deste ano pela revista científica British Medical Journal (BMJ) conclui que as pessoas que recuperaram da Covid-19 apresentam um risco acrescido de sofrer de problemas de saúde mental, como ansiedade e depressão. O que sucede na prática reforça essa mesma constatação de forma preocupante. No nosso país, os pedidos de ajuda aumentaram mais de 50% nos jovens em dois anos de pandemia, com mais crises de ansiedade e pânico e uma subida nos comportamentos suicidários (dados do INEM). Estes dados estão em linha com outros relatórios a nível mundial, confirmando o impacto profundo da COVID-19 no quotidiano das pessoas, nomeadamente no aumento de sintomas de ansiedade e depressão (“Saúde Mental em Tempos de Pandemia – SM-COVID19”).

O isolamento, o estado de doença física, a perda de familiares, a quebra do rendimento das famílias e o desemprego podem desencadear perturbações na saúde mental e agravar vulnerabilidades já existentes. Por isso mesmo, “manter uma boa saúde psicológica é absolutamente essencial para enfrentar os tempos de pandemia”, considera a psicóloga Sofia Caldeira Santos, da Blueberry Clinic, com quem falámos sobre este tema.

De que forma a pandemia afetou a saúde metal dos portugueses? Quais as queixas mais comuns?

A pandemia afetou a saúde mental a nível global atendendo a que se revestiu de cariz físico, através do estado de doença, para quem ficou contagiado, e do medo do contágio, muito presente ou constante na população em geral, podendo ser considerada uma perturbação psicossocial, em virtude de vidência do impacto geral a nível económico e social em todo o mundo. O medo é uma reação natural e sadia diante de uma ameaça real e eminente, que permite um agir em função de preparar as medidas de proteção disponíveis. Deste modo, atendendo às medidas de proteção na pandemia, vimo-nos confrontados com a privação de liberdade, contactos sociais e afetivos; abstenção abrupta de atividades prazerosas ou importantes; quebra das rotinas de vida; exposição à comunicação social que promove notícias sensacionalistas, podendo ser imprecisas ou falsas, geradoras de medo, raiva e agressividade. A perceção de imprevisibilidade a que ficámos inevitavelmente sujeitos, confrontados com o desconhecido que ameaçava vidas e saúde em geral, gerou vulnerabilidade psicossocial, sendo este um dos maiores impactos mentais, mergulhados num estado de emergência e alerta geral, sendo natural que uma ameaça de desastre biológico de grande magnitude desencadeie medos, incertezas, estigmas.

O impacto causado pela rápida e repentina proliferação da infeção, o medo e a insegurança têm causado uma onda de problemas à saúde mental da população, embora seja mais propensa em pessoas que já possuem diagnósticos de transtornos mentais ou vivem em ambiente de vulnerabilidade social. Confrontados com este cenário de tamanha magnitude e desconhecimento, em que as respostas de proteção para a saúde iam sendo construídas à medida que se revelava o vírus, as suas mutações e os impactos da pandemia, originaram a constatação de um aumento de cerca de 25% de quadros de ansiedade e depressão. Estudos mais recentes indicam que a infeção aumenta em 60% risco de problemas de saúde mental.

De que tipo de transtornos estamos a falar?

Os transtornos abrangem ansiedade, depressão e intenção suicida, bem como alteração por utilização de opióides, drogas e álcool, sono e distúrbios cognitivos. Embora todos tenhamos sofrido durante a pior fase da pandemia, as pessoas que sofreram de Covid-19 estão mais afetadas mentalmente. –

Podemos afirmar que a pandemia afetou mais os homens e as mulheres?

De um modo geral a pandemia afetou ambos, contudo, em particular, mais mulheres do que homens, atendendo a que estas últimas estão, na sua maioria, confrontadas no seu dia-a-dia com uma maior acumulação de funções e atividades (familiares, sociais), sobrecarga de trabalho e mediação de conflitos familiares. A transição do trabalho presencial para teletrabalho acrescido a estes desempenhos e a constatação do aumento de violência doméstica neste período, que revela atingir mais mulheres do que homens, desencadearam um aumento desta prevalência.

No caso das crianças e adolescentes, a situação é particularmente preocupante? Quais as queixas mais comuns?

A pandemia COVID 19, evidentemente, teve impacto na saúde mental de todas as pessoas. As crianças e os adolescentes são especialmente mais vulneráveis aos impactos dos eventos stressores e, desta forma, mais suscetíveis ao desenvolvimento de problemas psicológicos e psiquiátricos. Não obstante, têm vindo a aumentar os problemas de saúde mental em crianças e adolescentes ao longo da última década pré pandemia, tendo estes sido particularmente agravados por esta fase de crise repentina e imprevisível com que todos nós nos vimos confrontados.

Qual foi o impacto do confinamento?

Em plena fase de crescimento, desenvolvimento e descoberta da personalidade, foram obrigados a permanecer em casa, privados de muitas das suas atividades e rotinas diárias adquiridas como naturais e estruturantes, como brincar na rua com os amigos, praticar atividades desportivas, terem aulas na escola, conviver com pares, sair à noite com amigos em discotecas ou bares, iniciarem uma socialização mais completa e onde adquirem grande parte destas competências para o futuro, sendo evoluções que se vão realizando ao longo do desenvolvimento, que decorrem da aprendizagem que é feita no contexto das relações com os outros, da experimentação de papéis sociais e que não puderam ser experienciados, nem sentir a liberdade de conseguirem deslocar-se onde pretendessem para suprir necessidades. Viram-se também confrontados com as preocupações com o rendimento familiar e a saúde. Esta foi uma situação marcante para muitos jovens, com o surgimento em muitos deles durante esse período de medo, revolta, ansiedade e inquietação com o futuro.

Com o avanço do tempo após o surgimento da pandemia e de ela se ter tonado parte da nossa vida, começaram a surgir alertas em forma de chamada de atenção para o aumento de jovens deprimidos, ansiosos, ou com outras alterações no seu equilíbrio emocional. Os dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde apontam o crescimento de 25% só durante o primeiro ano de pandemia, com os jovens e as mulheres a serem os mais afetados.

As crianças e jovens que já anteriormente apresentavam vulnerabilidades e/ou patologia de saúde mental mostraram-se menos resilientes do que as restantes, assim como também revelaram mais dificuldade no retorno às rotinas normais, muitas por se sentirem desconfortáveis em sociedade, pela perda de oportunidade de tais aquisições e as inerentes expressões emocionais e afetivas noutros contextos que não o familiar. A solidão é uma significativa consequência não intencional das medidas de contenção prolongadas, o que torna as crianças vulneráveis e gera risco de resultar em uma resposta afetiva de depressão.

A maior disponibilidade e a permissão para mais acesso aos meios informáticos e novas tecnologias, dado o isolamento, também promoveu a probabilidade de absorverem mais notícias falsas ou sensacionalistas causadoras de mais incertezas, angústias e medos. Foram evidenciadas também algumas perdas ao nível da educação escolar, dado o tempo de adaptação a um novo meio de ensino à distância, em que também para professores representou um desafio. As crianças, sendo a população mais vulnerável emocionalmente, tendem a apresentar ainda mais problemas de saúde mental, como ansiedade, stress, depressão e dificuldade para dormir devido ao impacto causado no seu bem-estar e na sua rotina.

Qual a relação que se pode estabelecer entre uma boa saúde mental e a forma como se lida com uma eventual infeção de Covid-19?

Face a uma eventual infeção, tal como em qualquer outra doença, quanto mais saudável mentalmente, estável e com capacidade de gerir as suas emoções estiver a pessoa maior a capacidade de avaliar a situação concreta de doença e quais as medidas a tomar para a sua resolução, como por exemplo se deve dirigir-se a uma instituição de saúde ou não se avalia essa necessidade premente (e assim evitar excesso de afluência aos serviços de urgência dos hospitais para que não se esgotem as respostas clínicas e os recursos humanos), adotar as medidas de autocuidado necessárias, proteger os seus próximos e familiares de eventual contágio permitindo-se lidar com o isolamento, melhor adesão aos tratamentos propostos, não catastrofizar eventuais consequências, manter adesão a longo prazo de eventuais alterações do estilo de vida, manter o sistema imunitário mais fortalecido pela não vivência de ansiedade prolongada ou estados de humor depressivo, não negligenciar sinais e sintomas da infeção caso se verifique. As políticas públicas devem incluir, em sua gênese, também iniciativas educacionais voltadas para a saúde mental em tempos de pandemia, envolvendo intervenções para profissionais de saúde e pacientes infetados.

Que comportamentos devemos adotar para ‘defendermos’ a nossa saúde mental?

A nossa saúde mental depende de vários fatores, desde os biológicos ou orgânicos (hereditariedade, neurobiologia, condições médicas associadas); os temperamentais (como os tipos de personalidade) e os ambientais (experiências de vida negativas, vulnerabilidade psicossocial e o impacto mental fomentado pelas crises). Contudo, existem formas de prevenção de perturbação ou minimização de sintomas, que assentam na adoção de um modo de vida equilibrado e visando práticas potenciadoras de um bom funcionamento físico e mental, tais como: Uma boa higiene de sono; Alimentação saudável e rica em vitaminas e Omega 3; Prática de exercício ou atividades física (desporto, dança, yoga, caminhadas ao ar livre…); Prática de atividades que promovam o bem-estar, prazer e satisfação pessoal; manutenção de ligações sociais e afetivas de qualidade e apoio; Compartilhar dores e problemas com pessoas de confiança e em relações de proximidade; Evitar consumo excessivo de bebidas alcoólicas e outras substâncias tóxicas. Uma das grandes aprendizagens desta pandemia, é que a saúde mental deve ser nutrida diariamente. Não devemos fazer algo só no pós-adoecimento, mas sim fazer no agora para não adoecer. O equilíbrio e a busca da saúde já estavam descritos na antiguidade e esse ideal deve ser perseguido por todos nós.

Fala-se de um aumento da ansiedade em geral, mas como podemos reconhecer que estamos ansiosos a um nível que não é benéfico para nós?

A ansiedade é uma resposta psicofisiológica ao perigo ou à ameaça reais, percebidos ou iminentes. Todos os seus efeitos têm como objetivo lutar contra ou fugir do perigo. Assim, temos que o primeiro objetivo da ansiedade é o de proteger o organismo e manter a sobrevivência. Ao experienciar ansiedade o nosso corpo sofre um aumento do ritmo cardíaco, com mudanças ao nível da corrente sanguínea, acompanhadas por uma sensação de respiração mais acelerada e profunda, aumento de suor, dilatação das pupilas, diminuição da salivação, diminuição da atividade digestiva e alteração nos grupos musculares que levam à sensação de tensão, dores e tremores. É importante aceitar e concordar com a ansiedade, não lutar contra ela. Ao resistir à ansiedade estaremos a prolongar as sensações desagradáveis. Pelo contrário, deve-se “seguir a corrente” e não permitir que a ansiedade domine o modo como pensamos, sentimos e agimos. É importante distanciarmo-nos e manter claro que não somos a nossa ansiedade, ela é um estado transitório que tenderá a diminuir à medida que o foco de perigo ou medo diminui ou é percebido como menos ameaçador.

Quais os sinais de alerta?

São vários os sintomas fisiológicos que acompanham a ansiedade, que quando sentida com elevada intensidade, mesmo que por um período curto e transitório, podem ser muito perturbadores, como por exemplo: dores de cabeça e tonturas, visão turva, dificuldade em engolir, Tensão muscular, dores de costas e pescoço, náuseas e indigestão, hiperventilação, dores no peito, palpitações, transpiração excessiva, alterações intestinais como diarreia ou vontade de urinar frequentemente, sensação de falta de ar ou boca seca. Também se torna muitas vezes difícil manter a atenção, concentração e memória, havendo ate confusão mental, sendo estes dos sintomas cognitivos mais frequentes. É de particular importância não focar em demasia nestas alterações para que não constituam uma preocupação acrescida e, logo, contribuam para o crescimento dos níveis de ansiedade como sendo outra fonte de perigo. A ansiedade encerra um conjunto de sintomas que não definem nenhum outro quadro clínico, pelo que devem ser encaradas no contexto da emoção sentida no momento e como fazendo parte desta resposta que prepara o organismo para se preparar para agir no sentido da proteção- chamada resposta luta-fuga.

Como podemos lidas com a ansiedade no dia a dia?

Para lidar com a ansiedade devemos lembrar da palavra CALMA. -Concordar com a ansiedade e aceitá-la, recebê-la e senti-la. Resistir à ansiedade prolonga as sensações desagradáveis, pelo que não devemos permitir que a ansiedade domine a forma como pensamos sentimos e agimos.

-Avaliar a ansiedade sem julgamentos críticos, “nem boa nem má”. Não considerar como algo indesejável. Pelo contrário, ser um observador e verificar quando aumenta ou diminui, os altos e baixos, de forma distanciada, recordando que a ansiedade não somos nós, mas uma experiência emocional transitória. Permanecer na situação que suscita ansiedade, mas não permitir que a ansiedade domine.

-Lidar com as situações apesar da ansiedade, agindo como se não estivesse ansioso. Funcionar com a ansiedade, manter-se ativo, mesmo que para tal seja necessário diminuir o ritmo com que estão a ser executadas as tarefas. Respirar lenta e profundamente. Se fugir da situação a ansiedade poderá diminuir, mas o medo irá aumentar. Permanecendo tanto o medo como a ansiedade acabarão por diminuir.

-Manter os passos anteriores, pois a ansiedade acabará por diminuir se continuar a repetir estes passos: concordar, avaliar e lidar.

-Antecipar o melhor ou de forma positiva. As consequências mais receadas raramente acontecem ou da forma tão negativa ou prejudicial como antecipadas. Mostre a si próprio/a que é capaz de lidar com a situação. Ao longo de toda a vida estremos expostos a situações causadoras de ansiedade.

É fundamental abandonar a crença de que é possível libertarmo-nos definitivamente da ansiedade. Devemos lembrar que esta emoção tem função adaptativa em várias situações da vida. Existem técnicas e estratégias que ajudam a lidar com a ansiedade, como o relaxamento muscular e por imaginação (mental), meditação, mindfulness, treino de controlo respiratório ou respiração abdominal, atividade física que promova bem-estar e permita libertar tensão, realizar atividades de prazer e que mantenham a atenção focada no presente, evitar consumo de substâncias excitantes, como álcool, nicotina ou outros tóxicos. Enquanto forma de prevenir e lidar com a ansiedade o investimento no autoconhecimento e autocuidado adquire especial relevância, mas não deve ser abandonado ao longo da vida em geral e nas suas diversas vertentes.

Quando se deve procurar ajuda especializada?

No que toca à saúde mental, a ajuda especializada deve ser procurada quando a pessoa já tentou lidar com o seu mal-estar sem sucesso e há a evidência de desequilíbrio ou perturbação emocional, com invalidação funcional, através de sintomas de intensidade mais elevada que se prolonguem no tempo e grande parte do dia, sem remissão e que impliquem mal-estar clinicamente significativo ou deficiência no funcionamento social, ocupacional ou noutras áreas importantes de vida:

– Considera que se devia ter falado mais de saúde mental nos dois últimos anos e que os apoios foram insuficientes?

Não só se devia ter falado mais de saúde mental, como também o poder público deveria ter criado e aplicado um modelo urgente nesse sentido, pois a saúde mental nunca esteve tão em risco como no contexto que temos vindo a atravessar (pandemia, guerra). A saúde mental deverá ser considerada como um suplemento e ganho eficiente se for tomada como medida preventiva sendo enquadrada no dia a dia e estando sincronizada no mesmo quadro primário de cuidados de saúde física. Os apoios continuam a ser e são ainda mais insuficientes, dado o crescimento exponencial de patologias pós pandemia neste segmento da saúde. Dever-se-á repensar num modelo estratégico que responda com rigor aos novos paradigmas da saúde mental. Além disso devemos ter presente que as estratégias que visam reduzir os problemas de saúde mental devem ser consideradas prioridade pelas esferas públicas, pelos profissionais da área e pela sociedade como um todo, começando pela diminuição do estigma associado às perturbações e doenças mentais.

E a guerra na Ucrânia? Já se faz sentir o seu impacto na saúde mental dos portugueses?

Apesar de não se ter ainda dados precisos sobre as consequências da guerra, por si só, esta é fator de impacto significativo na saúde mental global. Não é necessário vivenciar este acontecimento catastrófico na sua origem para se sentir os seus efeitos. Contudo, a proximidade geográfica e a chegada de população refugiada faz-nos aproximar desta realidade. Estão reforçadas nesta fase os medos, inseguranças, vulnerabilidade e imprevisibilidade. A constante exposição à informação sensacionalista dos meios de comunicação social e a crescente ameaça real favorecem o aparecimento ou reforçam ansiedade e angústia. As implicações afetas à guerra geram, por consequência, alertas na saúde mental, pois as repercussões, ainda por estimar, colocam o ser humano em alerta constante envolto no clima de medo e vulnerabilidade, emoções essas que condicionam a liberdade. Inerente à guerra está a crise que do ponto de vista da sua resolução incidirá num grande esforço das pessoas no restabelecimento dos seus níveis de conforto, segurança e bem-estar. Importa chamar a atenção para o efeito nas crianças e para a relevância da forma como se faz a gestão da informação pelos adultos.

Que respostas devemos dar a nível de apoio psicológico aos que estão a escolher Portugal como porto de abrigo, fugindo da Ucrânia?

Deverá haver sentido cívico e de comunidade que permita e favoreça o acolhimento dos refugiados da Ucrânia.
Por conseguinte, deverão ser colocados em prática certos valores humanos e morais, tais como a paz, altruísmo e solidariedade que possam minimizar conflitos e apaziguar medos, incertezas e inseguranças, principalmente na crença do ser humano como igual e protetor. Em tempo de tamanha violência física e psíquica, a fomentação da diminuição de diferenças e a aceitação permitem estabelecer maior pertença e diminuição de danos psicológicos.
Esta equidade social, este sentido de missão, reverterá claramente como benefício da saúde mental, pois são estes valores que nos humanizam. As áreas da saúde e educação devem criar e desenvolver respostas articuladas para o desenvolvimento de soluções que promovam o bem-estar das pessoas refugiadas, considerando a sua plena inclusão. Dentro do conjunto de respostas a esta população, em saúde mental importa proporcionar apoio/intervenção psicológica especializada e direcionada a necessidades e especificidades da população ucraniana.

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