Foto: Paulo Miguel Martins

Fundação Champalimaud, 9h da manhã. Sentada no hall de entrada, estou a fazer tempo até à hora marcada para a entrevista e a aproveitar o calor dos raios solares que entram pelas vidraças e que aquecem a alma naquele dia gelado. São muitas as pessoas que por ali passam, mas há uma que me faz descer à terra: uma senhora idosa com passo vagaroso e de máscara no rosto. Estou aqui para entrevistar uma das especialistas de renome internacional no tratamento do cancro da mama. E assim foi, mais de 70 minutos surpreendentes durante os quais me marcaram 3 coisas: o seu extenso currículo e dedicação, a voz calma que transmite uma imensa tranquilidade e a enorme quantidade de fotos de crianças nas prateleiras do seu gabinete: os filhos da químio, os bebés das mulheres que enfrentaram o cancro durante a gravidez! Desvendamos a mulher que está por detrás dos sorrisos naquelas fotos.

Nasceu em Moçambique, mas veio para Portugal ainda criança. Do que se lembra daquele país africano?
Sim, nasci no que é hoje Maputo, em 1966, e vim para Portugal com 8 anos. Não me lembro de nada, tive uma amnésia pós-traumática por termos regressado durante a guerra e perdido tudo. Fiquei sem memórias, com exceção daquilo que nós chamamos memória cognitiva, lembro-me do que aprendi na escola, mas não de acontecimentos, de lugares, nem de pessoas, tirando as da família.

Já voltou lá em adulta?
Só no ano passado, pela primeira vez, 45 anos depois..

Reconheceu alguma coisa?
Não, nada, andei à procura de algumas coisas de que a minha mãe me tinha falado e encontrei a casa da minha avó, que é agora uma escola, o que é perfeito pois nós somos uma família de professores e engenheiros, só eu é que destoei.

E como foram os primeiros tempos cá em Portugal?
Muito difíceis, tal como para todas as outras pessoas que regressaram… não se pode dizer que tenhamos sido todos bem recebidos. Além disso, estávamos habituados a um estilo e nível de vida que a maioria perdeu completamente e tivemos de recomeçar quase do zero… nunca é fácil. Fomos para o Porto, onde tínhamos família.

Vieram todos em família?
Não, vim com a minha mãe e a minha irmã. O meu pai ficou mais tempo por lá para tentar recuperar parte das nossas coisas. Ainda conseguiu trazer brinquedos, livros, fotografias…

Sempre quis ser médica?
Sim, sempre! Do que me lembro e do que me contam, andava sempre a brincar aos médicos. Toda a gente estava doente e eu examinava-os todos e dava-lhes injeções. (risos) Sempre foi essa a minha vocação e desejo. Só na altura da escolha para o ensino superior é que comecei a duvidar se não era melhor ir para Veterinária, porque os animais às vezes são melhores que as pessoas (risos) e foi a minha segunda opção. Mas entrei na primeira.

No Porto?
Não, lá fiz a escolaridade até ao Preparatório. Quando o meu pai regressou, viemos para Lisboa e fiz o liceu aqui. A minha mãe dava aulas na Escola Secundária de Linda-a-Velha e, como sabia que para entrar em Medicina tinha de se tirar notas altas, nunca quis ser aluna no mesmo sítio onde a minha mãe era professora para que ninguém dissesse que eu era boa aluna porque a minha mãe era lá professora. Então fui para a Amadora e gostei muito de lá estar.

Sabia de antemão que especialidade iria seguir?
No início queria pediatria, mas não só o professor de pediatria não foi inspirador como me apaixonei pela biologia do cancro e, entretanto, uma das minhas melhores amigas teve cancro de mama…

Lembra-se do 1º caso de cancro que teve em mãos?
Sim, de dois, um jovem com leucemia e um senhor idoso com um mieloma múltiplo. Acho que as pessoas não têm ideia de que a pior hora para quem está internado é o final do dia. Acabaram as visitas, serve-se o jantar muito cedo, e depois é uma hora de melancolia e os doentes ficam deprimidos. Eu acabava por passar muitas horas a falar com eles nesse período e as suas histórias de vida marcaram-me muito.

Negativamente?
Pelo contrário, aprendi muito com eles, sobre a resiliência, como enfrentaram estas doenças difíceis. Enquanto o rapaz tinha a família toda a apoiá-lo, o senhor mais idoso estava praticamente sozinho. É muito importante o apoio social e familiar para enfrentar uma doença como o cancro. Já a primeira doente de cancro da mama que me marcou imenso foi uma jovem que tinha 24 anos e morreu com cancro da mama metastático, numa família em que havia cancro de mama hereditário, tanto a mãe como a irmã morreram muito jovens com a mesma doença. Aquele pai era um homem destruído…

Alguma vez pensou ‘isto é demasiado pesado, devia ter ido para outra especialidade’?
Nunca! É verdade que a nossa vida é difícil. Às vezes conseguimos estar algumas semanas largas sem que ninguém morra e outras em que temos várias mortes seguidas. É particularmente duro, essas pessoas estiveram connosco vários anos e custa-nos muito vê-las partir. A nossa enfermeira-chefe costuma definir a nossa vida profissional como uma sequência de despedidas. Felizmente, também temos muitas histórias que acabam bem. Esta profissão também nos ensina a definir prioridades e a relativizar alguns problemas, porque esses verdadeiramente têm as nossas doentes. Neste momento temos uma das mais jovens em fase terminal. Teve um diagnóstico de cancro metastático aos 23 anos e agora, aos 28 anos, isso sim são problemas… temos de olhar para a vida de maneira diferente.

Esteve vários anos fora de Portugal…
Sim, durante a especialidade temos de fazer um estágio de investigação. Fui para Bruxelas por 4 meses trabalhar com a prof. Martine Piccart, uma das pessoas mais importantes na área do cancro da mama. Adorei lá estar e eles convidaram-me para fazer um estágio prolongado de 2 anos. Era para lá ficar 2 anos e acabei por ficar 10, com um ano de investigação no Texas. Só regressei para Portugal em 2010, a convite da Fundação Champalimaud.

E como vê os sistemas de saúde belga e americano comparado com o nosso?
Não conheço bem o americano, porque quando lá estive não tratei doentes, fui fazer investigação básica. Do que conheço é muito desigual, pois praticamente não têm sistema público e apenas quem tem capacidade económica tem acesso aos tratamentos. É também uma medicina defensiva, porque há imensos advogados que só tratam de queixas contra médicos. Fazem-se muito mais exames, trata-se demais com medo das consequências em tribunal. Não gosto dessa forma de fazer medicina, fazer demais é tão errado como fazer pouco.Já o sistema de saúde da Bélgica é mais próximo do nosso, embora com algumas coisas melhores e outras piores. Aliás, quanto mais sistemas de saúde conheço, mais acho que o nosso é um dos melhores do mundo. Critica-se muito o SNS mas, na minha opinião, é porque muitos portugueses não sabem o bem que representa; é claro que tem as suas falhas e pode ser melhorado, não existe nenhum sistema de saúde perfeito. Temos é de encontrar forma de preservar e melhorar o SNS, nunca de o perder.

Se mandasse, o que mudaria no SNS?
Infelizmente há muito gasto desnecessário em saúde, tanto no sistema público como no privado. Há regras impostas por administradores, ou por governos, ou por quem quer que seja, que não têm conhecimento da área e cortam não com uma base científica mas numa base económico-financeira. Na minha opinião, cabe a nós, clínicos e cientistas de várias áreas, definir as prioridades e ajudá-los a tomar as melhores decisões. A área da oncologia tem as ferramentas disponíveis para o fazer: existem guidelines (recomendações) europeias para indicar que tratamentos devem ser seguidos, que se aplicam a 95% dos casos, e que se forem implementadas levam a um aumento da sobrevida e qualidade de vida dos doentes e simultaneamente a um benefício de custo-eficácia. Mas, infelizmente, muitas vezes estas recomendações não são seguidas. Existe também um score objetivo que foi desenvolvido para classificar o benefício de cada novo medicamento. Não se deve é gastar dinheiro num medicamento que dá pouco benefício para depois ficarmos sem dinheiro para dar um medicamento que prolonga a vida.

Há medicamentos que são mais caros e não têm a mesma eficácia que outros mais baratos?
Como em tudo na vida, há a atração pela novidade, mas nem tudo o que é novo é o melhor… É da natureza humana, mas temos de olhar com uma perspetiva crítica. Como em todas as profissões, os médicos podem ser sujeitos a pressões de marketing. E não estou a falar de corrupção, nada disso. Acho é que a maioria das decisões menos boas que se tomam em medicina não é por o médico ser mau, nem por ter alguma razão maléfica na decisão que está a tomar, mas porque não tem o espírito crítico necessário quando as novidades são apresentadas nos congressos. É uma reação normal, porque quando se lida com uma doença que é potencialmente fatal, está-se sempre à espera de encontrar a ‘cura’, o ‘tratamento milagre’. Por isso, são preciosas as recomendações, para se saber digerir a quantidade enorme de informação que é produzida, e para separar o trigo do joio.
A forma como se comunica com os doentes mudou? Sim, tem aumentado a literacia em saúde, embora haja quem procure informações nos sítios errados. Mas cabe aos médicos indicar os bons locais para se informarem. As gerações mais novas estão mais envolvidas na decisão, e em oncologia e noutras especialidades deve ser uma decisão partilhada. Já não é como antigamente, em que o doutor decide e o doente faz. O nosso papel é apresentar os potenciais riscos e benefícios e cada doente decide.

Ainda lhe custa dar uma má notícia?
Custa sempre, e no dia em que deixar de custar deixa-se de ser bom oncologista. Nós temos um trabalho em que é difícil encontrar um equilíbrio entre manter-se humano e não entrar em burnout. O diagnóstico que mais custa dar são as recidivas, o regresso do cancro, o cancro metastático. Quando se dá a notícia de um cancro de mama precoce é difícil, claro, mas nós podemos dizer ‘mas está aqui um plano terapêutico, vão ser uns meses difíceis com tratamentos, mas tem uma probabilidade muito grande de ficar curada e voltar à vida normal’. Mais difícil é dar um diagnóstico de cancro avançado, dizemos à mesma ‘está aqui um plano de tratamento’, mas a vida não vai voltar à normalidade porque é uma doença incurável, que necessita de tratamento constante e que, infelizmente, levará à morte num período de tempo não muito longo.

“A nossa enfermeira-chefe costuma definir a nossa vida profissional como uma sequência de despedidas.”

Está ligada ao cancro metastático, avançado…
Sim, um cancro metastático é um cancro que já não está localizado na área da mama e na axila, que se espalhou para outros órgãos e neste momento é uma doença incurável. Acontece em 1/3 dos casos de cancro de mama que são diagnosticados precocemente, mesmo com os melhores tratamentos, e em cerca de 10-15% dos doentes já existem metástases ao diagnóstico. Estes são os números num país desenvolvido, como Portugal. São muito piores nos países em vias de desenvolvimento.

Mesmo fazendo os rastreios anuais, pode surgir de um ano para o outro?
Sim, pode aparecer um cancro entre dois rastreios anuais e também existe cancro da mama em idades em que o rastreio não está indicado. Mas, felizmente, quando diagnosticado precocemente e bem tratado, o cancro da mama tem taxas de cura de 70-75%.

Esses números referem-se a sobrevivência a 5 anos?
Isso é um mito. Não existe ‘5 anos’ no cancro da mama. Não é uma doença só, há vários tipos e comportam-se de forma diferente. Os mais agressivos (‘triplo negativo’) têm tendência a recidivar nos primeiros anos. Mas o cancro de mama hormonodependente, que é o subtipo mais frequente em 2/3 dos casos, tem tendência para voltar mais tarde, 15, 20, 25 anos.

As mulheres cujas mães e avós tiveram cancro da mama devem fazer o teste genético?
Nem todas. O cancro da mama é o cancro mais frequente, acontecendo numa em cada 8 mulheres. É por isso natural que haja vários casos numa família, independentemente do fator genético. Há, no entanto, histórias familiares que aumentam muito a probabilidade de haver uma alteração genética, quando há familiares diretos afetados (mãe-avó, mãe-tia, mãe-irmã). Se existir indicação para fazer o teste, começa-se por testar uma pessoa que teve cancro e se essa pessoa tiver a mutação, testam-se os familiares. Numa pessoa que nunca teve cancro e não tem ninguém na família com a mutação é quase impossível interpretar bem o teste.

A terapia hormonal de substituição é um risco?
Sim, grandes estudos comprovam que aumenta o risco de cancro da mama. Há pessoas a quem os sintomas da menopausa destroem a qualidade de vida, daí que se tenham de pesar os riscos e os benefícios, mas tentar que essa terapêutica não seja feita durante muitos anos. Os fatores hormonais têm influência, as mulheres que têm o período menstrual muito cedo na vida e a menopausa muito tarde estão expostas a altos níveis de hormonas e por isso têm maior risco. Mas estes são fatores de risco que não controlamos.

E os que podemos controlar?
A obesidade, o sedentarismo, são fatores de risco, a exposição a determinadas toxinas, o tabaco, sobretudo nas jovens. O cancro faz parte do nosso desenvolvimento e evolução. É por isso que é tão difícil controlar esta doença e por isso não acredito que seja possível erradicar todos os cancros. Mas vai ser cada vez mais possível tratar e viver com cancro, sem que isso traga complicações sérias, tal como se vive com hipertensão ou com diabetes. No futuro, a maioria dos cancros serão doenças tratáveis, com as quais seremos capazes de viver uma vida com boa qualidade e longa, alguns mesmo curáveis. Não estamos lá ainda.

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