Helle Thorning-Schmidt esteve no Catar para apoiar a seleção da Dinamarca no jogo que esta disputou contra a Tunísia. E aproveitou a oportunidade para marcar uma posição. Tal como já defendeu publicamente, a antiga primeira-ministra dinamarquesa acredita que a mudança não acontece com o boicote do Mundial, mas sim com a ida ao Catar onde se pode debater pessoalmente os problemas existentes naquele país, relacionados com as muitas violações dos direitos humanos.
Neste sentido, marcou presença no jogo da Dinamarca com um vestido azul, adornado nas mangas com as cores do movimento LGBTQIA+. Uma forma de protesto para com a FIFA, após esta ter anunciado sanções às seleções que usassem a braçadeira de capitão com estas cores, mas também para com o Catar, onde a homossexualidade não é aceite e é punível com pena de prisão.
Também Nancy Faeser, ministra do Interior da Alemanha, foi contra a decisão da FIFA ao assistir ao jogo da seleção do seu país com uma das braçadeiras proibidas por este organismo. Sentada ao lado de Gianni Infatino, presidente da FIFA, a ministra mostrou a sua coragem e a sua posição ao deixar à vista, no seu braço, a braçadeira de apoio à comunidade LGBTQIA+, onde se pode ler “One Love” (um amor, em português).