Investigadores da Universidade do Alabama, nos EUA, acompanharam os hábitos de sono de 5 mil pessoas entre os 45 e os 65 anos durante três anos e concluiram que aquelas que dormiam menos de seis horas, mesmo sendo saudáveis, magras e sem história familiar de AVC, tinham maior probabilidade de de sofrer sintomas de derrame do que as que dormiam nove horas.
Dormência ou fraqueza de um lado do corpo, tonturas, perda da visão ou uma incapacidade súbita de expressar-se verbalmente ou por escrito eram alguns dos sintomas que os que dormiam pouco apresentavam, sendo que muitas vezes não eram valorizados nem reportados ao médico.
Os acidentes vasculares cerebrais são a principal causa de morte em Portugal e estima-se que uma em cada seis pessoas vá sofrer um AVC ao longo da vida.
Hipertensão, sedentarismo, obesidade, colesterol elevado, tabaco, diabetes e stresse são alguns dos fatores de risco conhecidos a que se junta agora a privação de sono. Cuide do seu descanso.