Se o iPhone, o iPad, o iPod, o iMac e o iTunes fazem parte do nosso quotidiano, a responsabilidade é de um homem: Steve Jobs, o criador e CEO da Apple, que morreu ontem, dia 5 de outubro, aos 56 anos.
Segundo um comunicado da própria Apple, Steve Jobs morreu pacificamente, na companhia da família. É do conhecimento público que Steve lutava há já alguns anos contra um cancro hepático, que lhe foi diagnosticado em 2004. Na época, os médicos deram-lhe seis meses de vida. Steve não cruzou os braços, continuou a trabalhar e viveu mais sete anos, período em que a sua influência nunca se deixou de sentir, quer na Apple como na sociedade contemporânea.
O percurso de Steve na Apple não foi linear. Esteve à frente da empresa até aos 30 anos, altura em que desavenças com o sócio o levam a afastar-se. Steve regressa em 1997, desempenhando desde então o cargo de CEO, até que o estado frágil da sua saúde, em Agosto deste ano, o leva a renunciar ao cargo.
Quando Steve regressa à Apple, em 1997, ‘salvou’ da falência a empresa numa época em que parecia impossível lutar contra os grandes, como a Microsoft ou a IBM. O seu espírito visionário revolucionou o conceito de computador pessoal, com o iBook, mudou a nossa relação com a música, lançando, em 2001, o iPod, que se tornou sinónimo de leitor de mp3, e comprando a iTunes, a loja online de música da Apple. Steve mudou para sempre a indústria dos telemóveis com o lançamento do iPhone, em 2007, o smartphone que ainda não encontrou rival à altura. Mas Steve foi ainda mais longe, foi durante o seu reinado que surge o iPad, o tablet que desde então obrigou toda a indústria a repensar o conceito de PC e de entretenimento.
Na homepage do site da Apple apenas a fotografia de Steve Jobs, o seu nome, e data de nascimento e morte.
Mensagens de pesar pela morte de Steve Jobs chegaram de todo o lado. Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, escreveu: “Steve, obrigado por teres sido um mentor e um amigo. Obrigado por me mostrares que aquilo que criamos pode mudar o mundo. Vou sentir a tua falta.”