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ADAM BUTLER
A morte da Princesa Diana abalou o mundo em 1997. Os príncipes William e Harry, então com 14 e 12 anos, respetivamente, receberam apoio de pessoas de todo o mundo, especialmente de dois homens muito poderosos: Bill Clinton e Tony Blair, que no dia seguinte ao acidente que vitimou Lady Di, expressaram as suas preocupações em relação aos jovens numa conversa telefónica de 25 minutos. As transcrições foram divulgadas pela Clinton Presidential Library.
Lembre-se que Diana de Gales faleceu a a 31 de agosto de 1997 num acidente de carro, em Paris, França. Blair recordou ter almoçado com a princesa e o filho mais velho, William, algumas semanas antes da tragédia.
“Ele é um ótimo miúdo”, disse o ex-primeiro-ministro britânico em relação ao adolescente.
“Sim, preocupo-me muito com aqueles rapazes agora”, respondeu o então Presidente dos Estados Unidos.“Ela era um pilar de estabilidade no sentido de os ligar ao mundo exterior. O rapaz mais velho, o William, é muito parecido com ela nesse aspeto, ele tem os pés muito assentes na terra e faz as mesmas coisas que os outros miúdos da idade dele”, continuou Blair.
Clinton expressou ainda tristeza pelo timing da situação, visto que Diana estava prestes a começar uma nova vida após a oficialização do divórcio do Príncipe Charles, em 1995.
“Sinto-me tão mal por ela”, disse o então chefe de estado norte-americano. “Ela estava, basicamente, a reassumir o controlo da sua vida”.
“Pessoalmente, vou sentir a falta dela. É como uma estrela decadente. Ela era uma estrela para eles”, disse Tony Blair.
O diplomata britânico também mencionou o escrutínio sob o qual a “Princesa do povo vivia”, caracterizando-o como um “frenesim da imprensa”.
“É impossível imaginar o quão intrusivo era em todos os aspetos da vida dela. Na última vez que falámos, ela disse que se não fosse pelos rapazes, saltava borda fora”.
Recentemente, o príncipe Harry, agora com 32 anos, falou sobre o profundo impacto que sentiu quando pereu a mãe. “Soube que haveria sempre um vazio que nunca poderia ser preenchido”, admitiu.