O divórcio de Johnny Depp e Amber Heard teve um desfecho inesperadamente pacífico depois de alguns meses turbulentos, incluindo trocas de acusações de violência doméstica e de chantagem financeira.
Tudo se desenrolou devido à divulgação de um vídeo no qual se vê o lado agressivo do ator. O clipe exclusivo do TMZ mostra uma briga entre entre o ex-casal, sobre um motivo não especificado, na cozinha da casa que partilhavam. Depp bate com as portas dos armários, parte objetos e diz palavrões enquanto interroga a então esposa.
O vídeo, que terá sido gravado há vários meses, para abruptamente quando o galã se apercebe de que está a ser filmado e parece tentar tirar o telemóvel a Heard. O último som que se ouve é o do aparelho a ser atirado para o chão.
Fontes próximas de Depp dizem que o filme está “bastante editado” e não passa de uma ‘armadilha’. E vão mais longe: afirmam que se trata de uma tentativa de legitimar as acusações da atriz, que alega ter sido vítima de violência doméstica durante os 15 meses de casamento.
Depois de a filmagem ter vindo a público as estrelas chegaram a um acordo em tribunal. Johnny aceitou pagar cerca de 7 milhões de dólares, incluindo os honorários dos advogados da ex, para dar o assunto como terminado. Por sua vez, segundo a Associated Press, Heard vai “retirar as alegações de que Johnny Depp abusava fisicamente dela”.
“A nossa relação foi intensamente apaixonada e por vezes volátil, mas sempre delimitada pelo amor”, lê-se numa declaração conjunta à Associated Press. “Nenhuma das partes envolvidas fez falsas acusações para ganho financeiro. Nunca houve nenhuma tentativa de ferimento físico ou emocional. A Amber deseja o melhor ao Johnny no futuro e vai doar os lucros do divórcio para a caridade”.
Dito e feito. A atriz de 30 anos quis deixar bem claro que “o dinheiro não teve nenhum papel” no seu divórcio e anunciou que vai usar a quantia para “ajudar aqueles menos capazes de se defender”. Os sete milhões serão divididos entre a associação American Civil Liberties Union, mais especificamente para prevenir a violência contra mulheres, e o Hospital Infantil de Los Angeles.