Semanas antes da posse de Donald Trump, circulavam nos media duvidas sobre quem aceitaria vestir a primeira-dama Melania Trump na cerimónia de posse de marido.
Vários estilistas recusaram-se abertamente a vestir a nova primeira-dama mas, na sexta-feira, soubemos enfim que o criador do vestido azul celeste, estilo Jackie Kennedy, escolhido por Melanie era o estilista americano Ralph Lauren.
E bastou a aparição de Melania para que a hashtag #BoycottRalphLauren começasse a circular no Twitter, a acusar o estilista de apoiar a opressão das mulheres.
Tom Ford está na lista dos designers que recusaram vestir a nova primeira-dama. Este afirmou numa entrevista que “ela não é necessariamente a minha imagem”. Trump pronunciou-se ao dizer que nunca foi fã de Tom Ford.
Outra estilista que recusou abertamente, justificando-o pelo facto de ir contra à política apregoada por Trump, foi a francesa Sophie Theallet.
Sophie escreveu uma carta aberta aos colegas de profissão a declarar: “A marca Sophie Theallet é contra qualquer discriminação e preconceito. Os nossos desfiles, campanhas publicitárias e looks de celebridades sempre foram uma celebração da diversidade e um reflexo do mundo em que vivemos. Como alguém que celebra e luta pela diversidade, liberdade individual e respeito por todos os estilos de vida, não vou participar de vestir ou de me associar com a próxima primeira-dama de forma alguma. A retórica do racismo, do sexismo e da xenofobia desencadeada pela campanha presidencial de seu marido são incompatíveis com os valores compartilhados que vivemos. Encorajo os meus colegas designers a fazerem o mesmo.”.
Além de Tom Ford e Sophie Theallet, Marc Jobs também se recusou.
Ralph Lauren, que já foi responsável por vestir outras primeiras-damas como Michelle Obama e Hillary Clinton, parece desejar mostrar-se indiferente à posições políticas vestindo agora a mulher de Donald Trump.