Descoberta na década de 1980, Naomi Campbell começou a desfilar aos 15 anos, ao mesmo tempo que estrelas como Linda Evangelista e Cindy Crawford. Tornou-se uma das top models mais relevantes no mundo da moda, e continua a sê-lo até aos dias de hoje, aos 47 anos.
A modelo é a criadora do Fashion for Relief, um evento de moda que angaria fundos para causas sociais. A edição deste ano foi realizada no Festival de Cinema de Cannes, e para além das celebridades e desfiles, foi palco de uma declaração que causou preocupação entre fãs e admiradores.
“Eu não sei se posso desfilar por muito mais tempo. Já passaram 32 anos. Mas é uma honra desfilar… Adoraria que os desfiles continuassem com as novas gerações enquanto eu fico na plateia, a assistir”, terá dito, de acordo com o ‘The Sun’.
Diferente das colegas veteranas, Naomi nunca deixou completamente do mundo da moda e continua tão relevante quanto era na época em que foi descoberta. A modelo britânica foi a primeira negra a estrelar a capa da ‘Vogue’ francesa e da revista ‘Time’. Além de musa nas passarelas – e de ter aberto as portas para outras modelos negras -, é empresária, desenvolve diversos projetos sociais e ainda se aventura na representação.
Mais recentemente, o Conselho de Designers de Moda da América (CFDA) anunciou que vai homenagear Campbell com o prémio de Ícone Fashion deste ano. A presidente da CFDA, Diane von Furstenberg, disse à ‘Vogue’ que Naomi representa “beleza, ativismo e joie de vivre.”