Sara Carbonero recorreu à sua conta pessoal de Instagram esta segunda-feira para refletir sobre a maternidade. Mãe de Martín, de quatro anos, e de Lucas, de dois, a mulher de Iker Casillas partilhou algumas das suas ideias em relação àquilo que significa ter filhos, enunciando as principais diferenças entre o primeiro e o segundo.
“Os segundos [filhos] têm o céu ganho, os segundos são mais independentes, experientes e autosuficientes. Eles são sobreviventes … Estamos cansados de ouvir e repetir essas frases. Na maternidade, como em tudo, não se deve generalizar, mas é verdade que os segundos desde que nascem têm que ser engenhosos para marcar território e conquistar sem sequer suspeitarem que os irmãos mais velhos os vêem como o inimigo. Não são os protagonistas de muitas primeiras vezes dos seus pais nem dos temas de conversa à mesa, habituaram-se a que haja um fotografia sua no álbum por cada 10 do primogénito, aprendem a partilhar desde o primeiro minuto, herdam com alegria roupas e brinquedos e dividem-se entre imitar e repetir tudo o que fazem os heróis dos seus irmãos e construir a sua própria personalidade. São pacientes, conformistas e conciliatórios, mas também fontes inesgotáveis de energia, verdadeiros terramotos que crescem a aprender o bom e o menos bom com os pequenos mestres têm em casa”, descreve com minúcia.
A apresentadora destaca ainda as grandes aprendizagens trazidas pelo o segundo filho: “É claro que também vêm para nos ensinar a nós pais, por exemplo, que pensam que sabemos tudo sobre eles por serem os segundos estamos muito enganados. Ou que o amor não só não se dividide, como se multiplica até ao infinito. Que o que ‘funciona’ com uma criança não precisa ser feito com a outra. Que os desafios, as emoções e os medos serão os mesmos e que por mais que tentemos não repetir os erros cometidos, cairemos noutros. Que essa rebeldia que os caracteriza não é outra coisa senão a sua maneira de marcar terreno para fazerem o seu caminho desde pequenos. Que não há momento de maior segurança para uma mãe ou um pai do que quando eles colocam o seu segundo filho nos braços pela primeira vez. Se os segundos não existissem, teriam que ser inventados.”