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Ao longo da carreira, Selma Blair interpretou vários papéis. Agora, nas palavras da própria, vai dar vida ao primeiro papel ‘real’ num filme — um documentário sobre a sua vida e a batalha contra a esclerose múltipla.
“Tive a convicção de pensar que tinha algo para partilhar”, explicou à revista Vanity Fair. “Espero que minha vidinha dê esperança, uma gargalhada ou mais consciência de nós mesmos a alguém que precise. Espero que o filme mostre que a esclerose múltipla varia. Que os pontos fortes e fracos das pessoas variam. Todas as emoções da vida também tornam a cura variável. Para todos nós”.
Introducing, Selma Blair, um projeto da Discoverty+, segue a jornada pessoal de aceitação e resiliência da atriz, à medida que esta avalia o próximo capítulo da sua vida, no seguimento do diagnóstico em 2018. Blair foi submetida a um transplante de células estaminais em Chicago, nos Estados Unidos, no ano seguinte. “As opções esgotaram-se”, diz no trailer. “Se alguma coisa conseguir ajudar-me, será um transplante de células estaminais”.
Como a Vanity Fair explica, o processo exigiu que a estrela parasse de tomar a medicação para a esclerose múltipla, fizesse quimioterapia e ficasse isolada no hospital durante várias semanas após o transplante. Através de diários em vídeo e de gravações feitas pela realizadora Rachel Fleit, toda a experiência ficou registada.
“Disseram-me para fazer planos para morrer”, diz Selma no primeiro vislumbre do documentário. “Não porque tenho esclerose múltipla, mas porque estou a combater a esclerose múltipla”.
A estreia do filme aconteceu no Festival de Cinema SXSW, onde ganhou o Prémio Especial do Júri por Intimidade Excecional em Narração de Histórias na competição de longas-metragens documentárias.