Nesta época de isolamento uma das medidas que deverá adotar é evitar o desperdício alimentar. Uma das melhores estratégias é guardar as sobras de uma refeição e reaquecer no micro-ondas para consumo no próprio dia ou até nos dias seguintes. No entanto, muitas vezes questionamo-nos se, de facto, a utilização deste eletrodoméstico é segura ou se a radiação que produz é prejudicial aos alimentos.
Para responder a esta questão é importante percebermos a sua ação. O micro-ondas transforma eletricidade em ondas eletromagnéticas denominadas micro-ondas. Estas ondas estimulam as moléculas de água, gordura e açúcar dos alimentos criando uma vibração, que transforma energia em calor (da mesma forma como quando esfregamos as mãos uma na outra). Quanto ao efeito que o micro-ondas tem nos nutrientes dos alimentos, é importante referir que todos os métodos de confeção que utilizam calor reduzem significativamente o valor nutritivo.
Como o micro-ondas envolve, normalmente, menos tempo de cozimento, o que significa menos exposição ao calor, é considerado o melhor método de reaquecimento para preservar os nutrientes. Ainda assim certas vitaminas são perdidas, mas em muito menor percentagem do que outros métodos de confeção. Outra vantagem que o micro-ondas apresenta é a temperatura que atinge. Normalmente, esta não ultrapassa os 100ºC, o que diminui o risco de formação de compostos nocivos em certos alimentos.
Mesmo com estas vantagens, há certos alimentos que não deverão ser reaquecidos no micro-ondas. Percorra a galeria e conheça-os.