“Conheço-a, parece-me simpática, convidou-a para tomar um café e até corre bem. Após três dias em que não tive tempo nem para respirar no trabalho, penso convidá-la para jantar. Mas mal aquela quase-desconhecida me atende o telemóvel, começa com uma conversa que lembra a nossa ex-mulher depois de dez anos de casamento: mas porque é que eu não disse nada antes, se achava que aquilo era um comportamento correcto, estar assim tantos dias sem dizer nada, etc, etc, etc. Isto aconteceu-me duas vezes! É claro que nunca cheguei a levá-las a jantar!”
Paulo, 45 anos, gestor
“Com o risco de ter todas as mulheres a chamarem-me machista, devo confessar que fujo a sete pés de uma mulher com pêlos. Põem me nervoso. Incomoda estar a jantar e de repente ela levanta o braço e eis aqueles pêlos a despontarem da axila. Não dá mesmo!”
Luís, 33 anos, jornalista
“Fujo de mulheres que querem saber logo quantas namoradas tenho, quantas vezes por semana fazia sexo com elas, se eram loiras ou morenas. Senhoras, calma! O que está para trás fica para trás e muitas vezes foi tão mau que nós, homens, a última coisa que queremos é falar disso!””
Tomás, 37 anos, web designer
“A frase ‘és tão parecido com o meu pai’ deita por terra qualquer desejo!”
Carlos, 30 anos, professor
“O que me faz fugir? Ela abrir a boca e não sair nada: nem uma frase construída do principio ao fim, nem uma ideia ou uma opinião.”
Guilherme, 24 anos, estudante universitário
“A obsessão com os filhos que algumas mulheres parecem desenvolver a partir dos 30 assusta-me a ponto de me dar arrepios na pele. À primeira oportunidade, no primeiro encontro (!), ela mete a colherada no assunto: “e tu, já pensaste em ter filhos?” Quer dizer, não me apetece falar do assunto com alguém que acabei de conhecer, nem gosto de ser olhado/avaliado como possível macho Alfa. É mau. Muito mau.”
Luís, 38 anos, arquitecto
“Quando ela tem um daqueles risos estridentes e agudos, eu nunca sei o que hei de fazer! Sinto que tenho toda a gente a olhar para nós. E sim, quero fugir dali!”
Pedro, 27 anos, logista
“Instinto maternal mal dirigido: quando ela é do tipo protetora, sempre a perguntar “estás bem?”, “estás a tomar alguma coisa para essa tosse?”, “não bebas tanto que vais conduzir”. Já sai com algumas mulheres a sair e a minha vontade é sempre sair pela janela fora. Sinto-me sufocado. Não quero uma mulher que me lembre a minha mãe…”
Eduardo, bancário, 33 anos
Uma vez sai com uma miúda simpática, mas que se vestia com as roupas do filho adolescente. Camisas largas, botas de montanha… Confesso que senti que aquilo revelava uma falta de feminilidade que ‘matou logo de início a minha atração. Nunca me tinha acontecido nada assim e, se me tivessem perguntado antes, teria dito que isso não interessava nada. Mas a verdade é que quando sai com uma mulher sem um toque feminino, quis fugir!”
Ricardo, 45 anos, engenheiro