Testemunhos: quando o primeiro amor acontece aos 50

O tema parecia fantástico assim no ar: primeiro amor aos 50. Não é lindo? A pessoa passar a vida a ouvir falar de amor sem de facto acreditar que ele existe, e de repente, pimba: cai-lhe na cabeça com o fogo de artifício que acompanha todos os milagres.

Problema: e encontrá-lo na vida real? Mais problema: não só não havia ninguém que tivesse levado com o fogo de artifício pela primeira vez aos 50 como, mesmo não sendo a primeira vez, aos 50 pouca gente se confessava apaixonada. Com marido ou sem ele, com namorado ou desenamorada, paixão aos 50 não havia muito por aí…

Já quase a desistir (“e se fizessemos qualquer coisa sobre o Viagra?”) caiu-nos no colo um testemunho precioso. Esta é uma história de todos os dias, é verdade. Mas é daquelas histórias que nos fazem acreditar que afinal sim, é possível, ó seus desenganados do amor, afinal em qualquer idade se encontra o Homem da Nossa Vida, assim com maiúsculas e tudo! Atenção que esta é a história de um milagre. Em tempo natalício, é coisa que cai sempre bem. Então vão lá buscar as rabanadas e ouçam.



Tão triste, tão sério, tão viúvo…

Bárbara Elisa foi a primeira rapariga a usar calças em Vila Viçosa. Hoje vai nos seus 70 bem conservados, mas há 20 anos trabalhava num escritório com homens, a única mulher na Caixa Agrícola. “Casar e ser dona de casa não era para mim, eu gostava de trabalhar”, conta Bárbara, com uma gargalhada. E os anos foram passando, rodeada de homens com quem tinha de se dar ao respeito, a bem da boa convivência laboral. Era filha única, e o pai não queria vê-la casada. Mas tinha um grande grupo de amigos e viajava imenso.

Parecia que ia ser assim a vida toda. Um dia, já com 55 anos e sozinha depois da morte dos pais, propõem-lhe tirar um curso de mediadora de seguros. “Achei boa ideia. Mas um dos directores, que me podia dar formação, era um senhor casado, com uma filha e um neto e uma esposa muito doente. Na véspera de começar a formação, ligam-me a dizer que a senhora tinha falecido e que teria de adiar as aulas.”

Resultado: na primeira vez que viu José Domingos, já não ia muito bem disposta. “Ele aparece três ou quatro dias depois da esposa falecer, e eu embirrei solenemente com ele. Coitado, ele muito em baixo, eu sem paciência nenhuma…” ri.

O curso era em Estremoz e ele ia buscá-la às 9.30 da noite. “Era tão sério que metia respeito. Tão sério, tão triste, tão metido na sua viuvez. Mas falavamos de muita coisa, de poesia, da Florbela Espanca. Eu estava habituada aos inspectores atrevidotes que me apareciam na Caixa, e este sempre impecável causava-me uns certos nervos.”

A certa altura, teve de fazer o exame necessário em Évora. “Quando distribuem a prova, ele entra na sala e ele fez-me aquele gesto da mão com o polegar para cima. Foi aquilo que deu cabo de mim. Nessa altura já o admirava pela maneira como ele se comportava, e aquele gesto tão simpático e tão humano destroçou-me.”



É preciso agarrar a sorte

Depois do exame, separaram-se. “Ele tinha-me pedido, ‘um dia que vá a Lisboa, diga-me qualquer coisa, mas não me atrevi.” Nesse ano tirou férias em Lisboa, em casa de uma prima. “Aborrecia-me de morte, não tinha nada que fazer e decidi ligar-lhe. Tinham passado 6 meses desde que nos tinhamos visto. Ligo para a companhia e a telefonista passou-me imediatamente o telefonema. Ele apareceu todo exuberante, e combinámos encontrar-nos no sábado. Foi-me buscar impecável, num fato de linho.”

Ele tinha 53, ela já ia nos 58. “Levámos o dia inteiro na conversa, e a certa altura ele diz-me: ‘Estou a pensar refazer a minha vida.’ E eu a desconversar e a dizer-lhe que sim a tudo.” Na segunda feira, voltaram a almoçar. ” Quando nos sentámos, diz-me ele: ‘Lembra-se da nossa conversa de ontem? Quem eu escolhi foi a Bárbara”. Eu assustei-me imenso! Palavra de honra que não esperava uma proposta de casamento. Nem me lembro se disse que sim ou não.”

Decidiram levar a coisa com calma. “Claro que eu estava a pensar aceitar, mas não lhe queria trazer problemas. A certa altura ele decide que tinhamos mesmo de andar para a frente.” No dia 10 de Janeiro de 87 estavam casados, e Bárbara afirma que nunca se arrependeu. “É fantástico tê-lo como companheiro. É um homem impecável, muito atencioso, só tem dois defeitos: é um bocadinho ateu, e anda sempre preocupado com as horas. Completamo-nos muito bem, apesar de sermos opostos. O que eu continuo a dizer é, a sorte passa-nos uma vez à frente, e nós temos de a agarrar.”

A sorte sim, o nome é que nem sempre… “Pois foi, não pus o apelido dele”, ri Bárbara. “Era muito vulgar, não quis manchar com o Santos o meu nome… Peneiras, diz ele.”



Médica de família

Se já estão a dizer ‘Ah pois mas isso era nos anos 80 e as coisas eram mais românticas nessa altura”, também vos arranjámos uma história mais recente. Filipa M., hoje com 58 anos, conheceu o futuro marido aos 50, quando ele tinha 54. “Os pais dele moravam no mesmo prédio que os meus pais. Como sou médica, de vez em quando ia lá, porque eles pediam à minha mãe e não me custava nada. De vez em quando, cruzava-me com o Luís e achava-lhe graça. Mas ele não me ligava nenhuma: é que a mãe queria tanto casá-lo à força que ele fugia de qualquer rapariga que a mãe dissesse que era simpática. Por isso nem me deu oportunidade no começo.”

Não foi o que se chama começar em beleza… Mas as coisas não se ficaram por aí. “Não foi amor à primeira vista. Eu achava que ele tinha muito bom ar para a idade e tentava meter conversa, mas de início ele fugia de mim a sete pés”.



Com ou sem insistências maternas, a verdade é que ele lá percebeu que Filipa era mesmo boa rapariga. Mas passaram uns meses até que ele deixasse de fugir dela. “Convidou-me para sair e as coisas correram bem. Namorámos e passados uns seis meses decidimos ir morar juntos.”



Nunca até então conhecera alguém com quem dissesse: com ele posos viver. “Acho que o facto de ser muito independente assusta alguns homens”, nota. O facto de ter morado sozinha a vida toda também não tornava muito fácil a convivência quotidiana com outra pessoa. “Nunca me habituei a fazer cedências e por isso sempre que conhecia alguém a ideia assustava-me. Mas com o Luís foi natural. Era assim que tinha de ser e pronto.”

Mas como é que alguém que sempre morou sozinha decide de repente ir morar com outra pessoa? Houve dúvidas ou medos antes de mudar de vida? Filipa jura que não: “Nenhuns! Sabia que era aquilo que queria!” Ele nem precisou de a convencer: ” Não foi preciso. Disse “acho que devíamos pensar em morar juntos’ e eu disse sim!”



De qualquer maneira, reconhece que há diferenças entre casar aos 20 e casar aos 50: “Acho que temos mais paciência para as diferenças dos outros. Aos 20, tudo tem importância. Aos 50 sabemos distinguir entre o importante e o superficial e não brigar por tudo e por nada.”

E como já devem calcular, houve mais alguém nesta história que ficou muitíssimo contente: “Como já disse, a mãe dele queria era ver-nos juntos…”



Quando não é um simples ‘caso’

“Sou um homem de paixões: amei aos 20, aos 30, aos 40, e agora aos 50”. Esperem lá: mas isto não era o ‘primeiro’ amor aos 50? E no feminino? E, por amor de Deus, o Luís Rosa Mendes? Toda a gente que o conhece sabe que ele vive apaixonado! Pormenor: quando se encontra a mulher da sua vida aos 50, também isso é um primeiro amor. “Nós somos feitos de todas as pessoas que conhecemos, com quem nos relacionamos. Eu sou todas as mulheres que amei. Mas não tenho dúvidas nenhumas de que a Joana é a mulher da minha vida”, afirma Luís.

E afinal, como é para um homem amar aos 50? Porque a questão de facto é essa, seja o primeiro ou o último amor: “É óbvio que amar aos 50 é diferente, porque nós somos diferentes”, defemde Luís. “Aos 20, estamos à descoberta, e o mundo está todo à nossa frente. Aos 50, eu não quero conhecer ninguém.”

Afirma que não estava à procura de ninguém quando conheceu a Joana, 25 anos mais nova. “Não é que não acreditasse no amor, não andava era à procura. Fiquei bastante mal depois de acabar a última relação, e tinha apenas relações fugazes, porque não estava preparado para mais.”

Começaram como amigos, faziam parte do mesmo grupo. Começaram a falar horas ao telefone e a certa altura (quando a conta começou a ser astronómica, calculo) combinaram um cinema. “Foi o nosso primeiro encontro, e saímos do cinema de mão dada, como se nos conhecêssemos há séculos. Foi uma coisa inexplicável. Para ela, que até era uma rapariga distante, o ‘clic’ foi imediato. E eu tive a noção exacta a partir daquele momento que aquilo não ia ser um simples caso.”



Preparados para o embate

A diferença de idades não o preocupa, embora confesse que ambos estavam preparados para o ‘embate’ exterior – que nunca aconteceu. “Não nos envolvemos fisicamente de imediato, não só por ela mas para que as pessoas não pensassem, ‘Olha o velho a comer a menina’… Curiosamente, nunca tivemos críticas. As pessoas sempre reagiram naturalmente, os meus filhos também.” Joana compensa a pouca idade com a muita maturidade: “Fiquei abismado com ela. Não conhecia muitas mulheres de 40 a ter conversas como aquela miúda de 24. A Joana sou eu, e eu sou a Joana. E no entanto, nós discordamos em milhares de coisas. Mas na organização mental, a Joana pensa como eu.”

E já agora uma curiosidade: por que é que tantos cinquentões com quem eu falei estão desencantados do amor? “Sabe qual é a diferença entre uma mulher de 20 e uma 50?”. Podia descobrir sozinha, mas pressinto que ele vai dizer-me. “A carga”. A carga? “Nós homens não nos envolvemos com mulheres de 50 por causa da carga emocional. A celulite não tem nada a ver com isso. Quando as mulheres descobrirem que os homens não ligam peva à celulite, vai ser o fim da indústria de cosmética. A questão é, uma pessoa de 50 vai acumulando cargas negativas de todos os relacionamentos anteriores. Podiam manter o positivo, mas não. E uma nova relação já apanha com aquilo. As pessoas mais novas vêm livres, não impõem fantasmas do passado. Com pessoas mais velhas tenho de ser quem não sou, tenho de estar preocupado. Com a Joana, posso estar à vontade. E não quer dizer que ela seja menos exigente. Só quer dizer que posso ser eu próprio.”



Medo de amar

Pronto, sempre encontrámos alguns apaixonados de 50, mas a verdade é que o panorama geral não é lá muito favorável. Fui ter com Margarida Vieitez, terapeuta de casal e fundadora do ‘Espaço Família’, que há anos orienta casais em crise, e repeti-lhe a mesma pergunta que fizera ao Luís: afinal, seja o primeiro ou o último amor, por que é tão difícil apaixonarmo-nos depois dos 50? Adivinhem lá: pois foi – a Teoria da Carga, parte II: “De todas as realções anteriores, só nos lembramos do lado mau que ficou para trás. Temos uma tendência muito grande para reter o negativo, e as relações só terminam quando as pessoas já não se podem ver uma à outra.” E devem terminar antes? “Claro. Um bocadinho antes de se chegar a essa perda total de respeito pelo outro, quando deixa de fazer sentido permanecer. As pessoas estão sempre à procura de um motivo muito forte, tão forte que a raiva vai aumentando e depois claro que ficam a pensar que já não é possível apaixonar-se.”

Ou seja, depois disso é normal que as pessoas encaram a paixão como simples atracção e têm um medo incrível de se envolver. “Por isso é que há tantos homens que têm casos uns atrás dos outros com mulheres mais novas, que não estão interessadas em nada mais sério. Quando começa a haver a hipótese de um envolvimento, fogem, e as mulheres acham que a culpa foi delas, as mulheres acham sempre que aculpa foi delas! Quanto às mulheres, também elas deixam de acreditar que amar é possível, mas continuam a querer o que sempre quiseram: romantismo e uma relação séria. Continuam a passar na rua por alguém e a pensar, ‘será que é este?'”



Um amor quase milagroso

E quando é mesmo ‘este’, e quando o grande amor acontece mesmo e acontece pela primeira vez já muito tarde, como é? “Deve ser maravilhoso”, comenta Margarida. “Essa paixão é vivida de uma forma tão plena que a pessoa se entrega totalmente. Porque pensa, é agora ou nunca. Amar pela primeira vez aos 50 é a intensidade mais a consciência, e aí a relação torna-se mesmo a prioridade.”

Não pode ser perigosa, essa idealização? “Pode. Mas o grau de exigência e de aceitação do outro também é completamente diferente: aqui, a relação está acima de qualquer conflito, de qualquer diferença, e as pessoas já estão muito mais conscientes de que são diferentes, estão mais maduras, (enfim, as que estão…), e tudo isso faz com que aquele amor tenha mais hipóteses de funcionar. Conversam muito mais do que os casais jovens, que não conversam, têm discussões. Aos 50, já não discutem por dá cá aquela palha, e sabem que há coisas mais importantes, que o importante é aquele amor quase milagroso, aquele amor que eles tanto queriam e que de repente, quando já achavam que era demasiado tarde, acabou por acontecer.”





CAIXA

Viver junta depois de viver sozinha

Um dos maiores problemas para uma relação aos 50 é que as pessoas que vivem sozinhas até muito tarde têm muitas vezes dificuldade em admitir alguém dentro de casa. “E não é preciso viver muito tempo sozinha para isto”, nota Margarida Vieitez. “A intromissão do outro no nosso espaço é muito muito complicada: ter alguém a mexer nas minahs coisas, a invadir o meu espaço, a controlar o nosso tempo. Mas é uma questão de adaptação, e de pensar nos pontos positivos daquela relação.”



CAIXA

A solidão e o compromisso

São os maiores medos de homens e mulheres mais maduros: as mulheres temem a solidão, os homens o compromisso. “É mais difícil para uma mulher ter um relacionamento depois dos 50 primeiro porque é de facto mais difícil conhecer pessoas, e depois porque elas levam toda a carga de uma vida: filhos, principalmente. Namorar aos 50 é mais complicado que namorar aos 30”, nota Margarida Vieitez. Por outro lado, aos 30 amar não é uma prioridade, passa-lhe tudo o resto à frente, daí que tantas relações acabem. Mas ainda há homens que resistem, e a experiência pode não ser uma ‘carga’: “A experiência que ficou para trás, me vez de ser um peso, pode ser útil: podemos aprender com as relações passadas e perceber porque é que as coisas correram mal, e não cometer os mesmos erros.”





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