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1-  Não ouvir

Não há amor que resista a “pedras no sapato” ou a comportamentos repetitivos. Se existe um problema de fundo ou uma questão recorrente é necessário sentar-se, analisar a situação, procurar soluções e aplicá-las. Uma relação exige trabalho: se a pessoa amada faz avisos sucessivos sobre algo que não está bem, dê ouvidos: caso haja razão nas queixas, analise se está disposto (a) ou não a mudar esse comportamento, e reaja de acordo. Se a diferença for irreconciliável, nada feito –  considere afastar-se de forma honesta. O que não é possível é “servir a dois senhores” e querer, de forma egoísta, submeter o outro a uma relação feita só à sua maneira. São precisos dois para dançar o tango. Porém, se as discussões ou acusações partem do seu lado, ouça as explicações ou justificações do (a) parceiro (a) …e se está explicado e resolvido, assunto arrumado: não bata na mesma tecla, sigam em frente. Se é incapaz de as aceitar…o remédio é partir para outra.


2 – Permitir interferênciasLá diz o povo, “casamento, apartamento” e “entre marido e mulher não se mete a colher“. Obviamente, é necessário ter lealdade à família, amigos e parceiro (a).  Uma pessoa equilibrada não deixará de lado a vida que tinha antes para passar a ser “controlada”  pela cara metade. No entanto – e particularmente quando uma relação ainda está a crescer e a desenvolver-se – é preciso perceber que por melhores intenções que os amigos ou a família tenham, não são donos absolutos da verdade. É de lembrar também que por vezes os nossos amigos, por bem que nos queiram, são humanos – e portanto, sujeitos ao erro de julgamento, à inveja ou  ciúme. Quanto à sua ex namorada ou ex marido…dificilmente lhe darão uma opinião imparcial! Para conhecer de facto a pessoa que tem ao seu lado, terá de confiar nos seus próprios olhos, ouvidos e instinto. A não ser que a pessoa amada tenha de facto um backgroundou comportamento suspeito (um historial de violência doméstica, por exemplo…) não se deixe influenciar, pois “quem está no convento é que sabe o que vai lá dentro”. A sua felicidade ou o seu fracasso devem ser da sua exclusiva responsabilidade. Mesmo numa relação sólida,  há que estabelecer um equilíbrio, prioridades e traçar uma linha no que diz respeito à vida de casal. Amigas abelhudas, amigos “farristas” que aparecem sem ser convidados, lhe arruínam um jantar romântico e ainda dizem que a sua mulher é uma “desmancha prazeres” porque não os recebe de braços abertos, sogra intrometida, aquela tia que detesta o seu namorado…todas essas pessoas precisam de ter um lugar estabelecido, mas também de limites. Além disso,é muito importante criar hierarquias: não dê a todos os seus amigos (as) o mesmo tratamento que dá ao seu namorado (a) – ninguém gosta de confusões, nem de cenas de ciúmes desnecessárias. Precisa mesmo de receber SMS do seu antigo admirador às três da manhã que dizem “como estás, querida?” ou de fazer “jeitos” à colega provocante do escritório a toda a hora? Quem é realmente seu amigo, saberá continuar a sê-lo sem provocar situações desconfortáveis. Acima de tudo, respeite o (a) parceiro (a) e decidam a dois como lidar com quem os rodeia. Protejam em conjunto o pequeno universo que criaram e tudo acabará por se encaixar.


3 – Guardar rancores ou desconfiançasApós uma crise (briga feia, separação temporária, interferência de uma terceira pessoa) é natural que haja um período de ajuste em que as discussões são frequentes. Isso só se torna grave se as mágoas não chegarem a sarar ou quando – por  orgulho ou por medo de estragar tudo de uma vez se o assunto voltar à mesa- um dos dois não explica o que lhe vai na alma, mas faz acusações veladas ou arranja pretextos disfarçados para discutir. Se a raiva está ligada à desconfiança, pior ainda. Ninguém consegue viver assim. Se as mágoas ou rancores acumulados se sobrepõem a tudo o que o casal construiu, é preciso considerar se a união ainda tem pernas para andar… sem confiança, não há relação que resista. E ninguém merece viver ao lado de um parceiro castigador e vingativo.


4 – Não comunicarInúmeras relações que podiam ser fantásticas não chegam a acontecer, ou acabam de forma desastrosa, por falta de comunicação. Não permita mal entendidos: deixe claros os seus sentimentos e intenções. Se está apaixonado (a), demonstre-o; se sente raiva, mágoa, ciúmes, frustração, explique-se sem enigmas, meias palavras ou atitudes passivo agressivas. O velho “e se?”, o “sorry ever after” e os arrependimentos que chegam tarde demais são das coisas mais tristes que há. Não faça isso a si mesmo (a).
 

Autoria: Imperatriz Sissi

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