Há uns anos, passou na televisão um anúncio a certo iogurte ligh que aludia à metáfora dos bons rapazes versus maus rapazes. Rezava qualquer coisa deste género: “há homens que são como o leite condensado: irresistíveis, mas pouco saudáveis. Depois, há aqueles que a nossa mãe aprova, que são como a salada de frutas: recomendáveis, mas um bocadinho sem graça“. O dito iogurte, de sabor a salada de fruta com leite condensado, prometia o melhor dos dois mundos sem danos para a linha. Comprei-o, por simples curiosidade, e saiu uma grande porcaria que não sabia a coisa nenhuma (nunca percebi a utilidade dos iogurtes light, já que é sabido que a percentagem de gordura em qualquer iogurte é baixíssima): prova provada de que dificilmente se pode ter tudo. Mas haverá alguma verdade na alegoria do iogurte?
Sempre ouvi os “bons” rapazes queixarem-se de que as mulheres não gostam deles. Que o bom moço que não faz charme, telefona quando está combinado, expressa os seus sentimentos, oferece estabilidade, é fiel, carinhoso e compra flores, não tem sorte nenhuma e muitas vezes nunca passa a fronteira da temida friend zone. Segundo os rapazes azarados, elas apreciam os brutos, os fanfarrões, que fazem uma mulher andar em sobressaltos e o sangue correr-lhe mais depressa nas veias, em modo “quanto mais me bates, mais gosto de ti”. Que se passa com as mulheres, afinal? A equação não é tão complicada como parece. Deixemos de parte as más raparigas (há mulheres realmente tontas que só têm o que merecem, e com essas não vale a pena perder tempo) e analise-se duma assentada a psicologia feminina, que não tem muito que saber.
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