Todas as estações têm um impacto diferente no desejo sexual.
O frio do inverno é a desculpa perfeita para ficar em casa a fazer ronha, o outono traz cenários de sonho para encontros românticos – olá, jardins embelezados pelas folhas caídas -, e os dias (e noites) quentes de verão deixam sempre memórias de momentos picantes. Mas, de acordo com os especialistas, é na primavera que a libido está em alta, e há alguns fatores que tornam esta altura particularmente sensual.
A meteorologia é o catalizador,” diz a psicóloga e terapeuta Danielle Forshe ao site Refinery29. Desde o equinócio da primavera, os dias estão a ficar mais longos. A maior exposição à luz solar aumenta a nossa produção de serotonina, um neurotransmissor que melhora o humor. E as pessoas felizes tendem a ter mais desejo sexual.
O tempo agradável também nos estimula a passar mais tempo ao ar livre, onde há uma maior probabilidade de socializarmos e de conhecermos novos parceiros. “As pessoas estão a sair da hibernação, e estão a trocar as roupas confortáveis por opções mais frescas, diga-mos assim,” acrescenta a especialista. “Expõem mais partes do corpo. Como humanos, reparamos nessas coisas, e isso torna-nos mais aptos a entrar no modo de acasalamento”.
Resumindo, a chegada do calor tem uma espécie de efeito dominó: mais luz leva à produção de mais serotonina, o que por sua vez leva a mais socialização (quando for possível), pele à mostra e tensão sexual. “Cria a tempestade perfeita para fazer amor,” explica Forshee.
Em tempo de quarentena e de distanciamento social, a febre da primavera pode ficar adiada até que possamos voltar a sair de casa e a conviver com outras pessoas. Entretanto, nas palavras do Departamento de Saúde de Nova Iorque, neste momento “você é o seu parceiro sexual mais seguro”.