
Alguma vez ouviu falar no conceito de conta bancária emocional? A premissa é muito simples: cada ação em nome do amor como, por exemplo, os parceiros serem recetivos a tentativas de reconciliação, funciona como um “depósito” numa relação amorosa. Por outro lado, sempre que se afasta da sua cara-metade, faz um “levantamento”.
Tal como acontece numa conta bancária real, um saldo de zero é sinal de apuros, e um saldo negativo é a derradeira zona de perigo. Quem o diz é o Instituto Gottman, , que estuda relações interpessoais há mais de quatro décadas, sublinhando que a conta bancária emocional cresce quando os parceiros fazem mais depósitos do que levantamentos.
Isto influencia a forma como as discussões são geridas. Por exemplo, se a conta estiver “no vermelho”, os parceiros tendem a questionar as intenções um do outro, sentem-se desconectados e até mesmo solitários. Mas se estiver no verde, os parceiros tendem a dar o benefício da dúvida um ao outro durante conflitos, porque mantêm a relação numa perspetiva positiva.
Então, como manter o saldo positivo? Eis as sugestões dos especialistas daquilo que ambos podem (e devem) fazer:
- Reparar no bom. Foque-se nas coisas boas que o seu parceiro faz, em vez de identificar (e lamuriar-se sobre) as maneiras como ele a desilude;
- Expressar valorização. Elogie a pessoa que ama, agradeça e manifeste-se quando ela tiver gestos que a façam sentir-se acarinhada;
- Conversar. Fale com o seu parceiro sobre os seus problemas e oiça os dele, sem ficarem na defensiva ou culparem-se um ao outro.