
Os limites que impomos a nós mesmos são uma forma de auto-disciplina que nos permite minimizar hábitos e comportamentos que não são bons para a nossa saúde mental ou física. Quem o diz é a a doutoranda em Psicologia Clínica Nawal Mustafa.
“Os limites pessoais são diferentes para cada pessoa. Não existe uma fórmula universal. Eles dependem das suas circunstâncias e prioridades atuais”, acrescenta, numa publicação no Instagram. “Por exemplo, eu tenho um limite muito rígido no que diz respeito a não ficar acordada depois da minha hora de ir dormir. Eu sei que quando não durmo bem sou menos eficiente no dia seguinte e o meu humor fica desregulado“, exemplifica.
A especialista dá ainda alguns exemplos de limites que devemos impor a nós mesmos, de modo a monitorizarmos o nosso comportamento e a criarmos hábitos saudáveis:
- Não responder a e-mails de trabalho durante o fim de semana;
- Limitar interações sociais que a sugam a sua energia;
- Não comprar coisas demasiado caras para o seu bolso num determinado momento;
- Não ficar acordada depois da sua hora de ir dormir;
- Deixar de seguir contas que têm um impacto negativo em si;
- Limitar o consumo de alimentos pouco saudáveis que não são bons para o corpo/cérebro;
- Dar prioridade ao tempo de descanso e carregar baterias ao longo do dia;
- Manter a auto-disciplina nos objetivos que definiu para si mesma;
- Não assumir mais responsabilidades do que aquelas com as quais pode lidar realisticamente;
- Bloquear/eliminar um ex-companheiro das redes sociais e do telemóvel;
- Fazer um esforço consciente para afastar pensamentos auto-críticos;
- Não consumir bebidas alcoólicas quando se sente triste ou desidratada.