Como disse famosamente o psicólogo Kurt Lewin, “não existe nada tão prático como uma boa teoria”. Uma frase que também pode ser aplicada ao plano romântico, especialmente para responder a uma dúvida recorrente: porque é que nos apaixonamos?
No que diz respeito a encontrar o amor e ter química com um potencial parceiro, os psicólogos Kurt Lewin e Paul Eastwick identificaram quatro teorias, conforme descrito no Manual de Personalidade e Psicologia Social da Associação Americana de Psicologia, para explicar os motivos para as pessoas se sentirem atraídas umas pelas outras:
- A Teoria da Recompensa
Geralmente, as pessoas procuram e sentem-se atraídas por parceiros românticos que possam ajudá-las a satisfazer necessidades básicas como, por exemplo, a de se sentirem bem consigo mesmas (auto-aperfeiçoamento), de pertença (conexão social) e evoluir para uma versão nova ou aprimorada de si mesmas (auto-expansão). - A Teoria Evolucionária
Os homens e as mulheres sofrem pressões diferentes, que estão relacionadas com questões como a sobrevivência e transmitir genes a gerações futuras. Ou seja, o que cada género considera atraente, na verdade, é baseado em comportamentos adaptativos que, tradicionalmente, garantem a continuidade da espécie humana; - A Teoria da Vinculação:
De acordo com alguns defensores desta teoria, a forma como as pessoas tendem a pensar, sentir e agir em relacionamentos românticos é o resultado de como os seus pais (ou cuidadores) as tratavam na infância. Este tipo de vinculação molda as relações amorosas na vida adulta, sendo que pessoas com estilos semelhantes se sentem atraídas umas pelas outras; - A Teoria da Instrumentalidade
As pessoas são motivadas a alcançar muitos objetivos diferentes na vida como, por exemplo, sentirem-se bem consigo mesmas, formar uma família e sentirem-se seguras e protegidas. Independentemente do objetivo que for mais importante num determinado momento, o parceiro que é mais instrumental para atingi-lo é o mais atraente.