Para uma relação prosperar, os parceiros certificam-se de que são fiéis, trabalham em equipa, dominam habilidades de comunicação, criam uma vida sexual satisfatória e trabalham pelos mesmos sonhos e apoiam-se mutuamente em momentos difíceis.
No entanto, mesmo que esses objetivos sejam atingidos, muitas relações são abaladas. As razões são diversas. “Ouvi muitas ao longo de quatro décadas como terapeuta de casais”, diz Randi Gunther na revista “Psychology Today”. “A mais frequente é a ideia de que os parceiros aceitaram certos comportamentos no início de um relacionamento que se tornaram inaceitáveis com o tempo”.
Na fase inicial de um envolvimento, a maioria das pessoas, compreensivelmente, concentra-se naquilo que gosta na cara-metade e deixa de lado comportamentos potencialmente sabotadores a longo prazo. Isto porque sentem que a força do amor conseguirá lidar facilmente com esses comportamentos — e nem sempre é o caso.
Segundo o perito, eis oito atitudes que condenam relações ao fracasso:
- Sentimento de posse;
- Exploração de vulnerabilidades;
- Pressionar o parceiro a sucumbir;
- Tratar a relação como se fosse um jogo (uma pessoa contabiliza os seus contributos e/ou as falhas do parceiro);
- Promessas de amor incondicional (as escolhas de vida mudam e esta nunca deve ser uma expectativa automática);
- Expectativas de sempre ser o “número um”;
- Expectativas de compatibilidade perfeita;
- Suposições de que todas as dimensões externas irão fundir-se (inicialmente, os parceiros vivem numa bolha, mas, à medida que a relação amadurece, as outras dimensões da vida surgem, exigindo tempo e energia).