Cinco sinais de que tem um parceiro emocionalmente imaturo

A imaturidade emocional ocorre quando alguém não consegue reconhecer ou controlar as próprias emoções de maneira adequada à idade. Isso pode manifestar-se como explosões emocionais, falta de autoconsciência e falta de profundidade emocional. Quem o diz é Kaytee Gillis, terapeuta especializada em ajudar sobreviventes de traumas relacionais.

Segundo a perita, muitas vezes, os sinais graves de imaturidade emocional podem andar de mãos dadas com outras características tóxicas ou até mesmo abusivas. Porém, para quem teve cuidadores com essas características, pode ser mais difícil reconhecer que está a passar pelo mesmo numa relação amorosa. Como tal, partilha alguns sinais comuns de que um parceiro emocionalmente imaturo:

1. Falta de empatia: deve-se se deve à falta de compreensão de como os próprios comportamentos afetam os outros. Sem empatia, um parceiro emocionalmente imaturo convencer-se-á de que foi injustiçado em qualquer discussão, em vez de assumir a responsabilidade pelas próprias ações.

2. Não respeita os seus limites: muitos parceiros emocionalmente imaturos considerarão os limites de alguém um ataque pessoal e ficarão ofendidos.

3. Falta de profundidade emocional: há quem relate que os parceiros são emocionalmente imaturos porque mantêm as coisas superficiais, impedindo a criação de uma ligação mais profunda. Porém, é importante sublinhar que algumas pessoas são incapazes de aprofundar pensamentos e sentimentos devido a um histórico de trauma, neurodivergência ou fatores culturais, portanto, isso não deve ser automaticamente descartado como uma preocupação.
   

4. Dificuldade em controlar emoções: embora qualquer pessoa possa ter um dia mau, tenha atenção a um padrão de explosões inadequadas à situação ou a momentos em que o seu companheiro pareça descontrolado/incapaz de acalmar-se. Isso pode ser um sinal de imaturidade emocional.

5. Não sabe lidar com conflitos: isto pode ser qualquer coisa, desde evitar conflitos a todo custo ou, no outro extremo do espectro, parecer envolver-se constantemente em conflitos com muitas pessoas diferentes.