Um dos grandes desafios da vida é ter relações que não sacrifiquem o nosso ‘eu’, e ter um ‘eu’ que não exista na dependência de outras pessoas. Quem o diz é a psicóloga Harriet Lerner, num artigo publicado no site da revista “Psychology Today”.
Segundo a especialista, construir um ‘eu’ forte, assim como um ‘nós’ forte, requer não só autenticidade da nossa parte, mas que a cara-metade também seja livre para ser ela mesma. E o que isso significa? Eis alguns pontos-chave:
- Conseguir reconhecer as competências da outra pessoa para resolver problemas, bem como para gerir reações e a dor com o passar do tempo;
- Mantém-se emocionalmente ligada a uma pessoa que pensa e sente de forma diferente sem tentar “consertá-la”;
- Conseguir dar conselhos solicitados — por exemplo: “É isto que tem sido útil para mim” ou “É isto que eu faria se estivesse no teu lugar” — com a consciência de que a outra pessoa não tem a obrigação de segui-los;
- Ter a habilidade de dizer como vê as coisas sem ser instrutiva ou ter de intervir.