Quer conseguir o seu trabalho de sonho? Quebrar o gelo em reuniões sociais? Ser mais memorável e popular?
De acordo com Wendy L. Patrick, advogada e comentadora social, tudo isso é possível através da forma como se comporta e interage com os outros. Além disso, acrescenta, o estilo pessoal também pode ter muito peso.
Vestir-se para o sucesso profissional: menos é mais
“Quando está numa entrevista de emprego, quer mostrar as suas habilidades, não o seu guarda-roupa ou o seu alfaiate. A não ser que esteja a candidatar-se a um trabalho na indústria da moda, reduza o ruído dos seus visuais”, partilha a perita com a revista “Psychology Today”.
No que diz respeito a cores, aparentemente, o preto é o novo preto. Dados divulgados pela SmartRecruiters dizem que 70 por cento dos candidatos contratados relataram usar roupas maioritariamente pretas nas suas entrevistas, em oposição a 33 por cento dos candidatos que foram rejeitados.
Networking percetível e estilo social
“Na cena social, o estilo rouba todas as atenções. O mesmo acontece com a cor. Combinada com uma personalidade envolvente, a moda pode ser uma forma memorável dedestacar -se numa multidão”, explica.
Wendy L. Patrick menciona ainda o fator ‘chic de nicho’. “De certeza que conhece pessoas que não descreveria como extravagantes, mas como ‘na moda’. Isto deve-se, provavelmente, ao facto de elas destacarem-se por usarem roupas com estilo e elegantes”.
Por fim, há quem recorra a iniciadores de conversa. Ou seja, peças ou acessórios de bom gosto projetadas para transmitir preferências e personalidade. “Estes quebra-gelos vestíveis são excelentes maneiras de aquecer a interação com pessoas que são socialmente tímidas e têm dificuldade em definir estratégias para iniciar uma conversa”.
Bem-estar que vem do closet
Mostrar um guarda-roupa distinto pode ter impacto no bem-estar, especialmente se levar a (ou resultar de) um sentido pessoal de singularidade. Num estudo intitulado Feeling Special, Feeling Happy, a investigadora Selda Koydemir descobriu que essa característica estava positivamente associada a viver de forma autêntica, o que, por sua vez, estava positivamente associado à felicidade.
“[os autores do estudo] observam que um sentido pessoal de singularidade proporciona liberdade de escolha relativamente aos modos de vida, em vez de depender de outras pessoas para fornecer pontos de referência, o que parece indicar uma preferência por talento pessoal em vez de tendências da moda”, esclarece a advogada. “O estilo pessoal distinto e de bom gosto é, ao mesmo tempo, memorável e agradável”.