Com a responsabilidade da Coordenação Nacional para a Infecção VIH/Sida e da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género, a campanha que começou a circular no domingo, 29 de Março, pretende lembrar as mulheres que a opção do uso de preservativo também pode ser delas.
Apesar de ter sido retirado do mercado há uns anos, devido à falta de procura, o preservativo feminino pode ser uma opção no combate às doenças sexualmente transmissiveis. Foi por isso que o Governo decidiu avançar com esta campanha que pretende que as mulheres procurem informação junto dos profissionais de saúde sobre este anticoncepcional feminino.
Desde há dois anos que a Coordenação Nacional para a Infecção VIH/Sida distribui preservativos femininos mas queixa-se de que ainda há muita falta de conhecimento e consequentemente utilização.
O preservativo feminino é constituído por dois anéis nas extremidades de uma ‘manga’ – um fica no interior da vagina e o outro no exterior cobrindo os lábios vaginais e o clitóris. Para a colocação é necessária alguma prática, mas a grande vantagem é que dá maior liberdade de opção às mulheres pois deixam de ter de pedir ao parceiro que use um preservativo.
Foto: Reuters