Ai Chiado
Fresco no verão e envolvente no inverno, é assim que se caracteriza este ambiente, onde os decoradores "procuraram a modernidade sem o castigar com os tiques efémeros das cores, da estação ou dos materiais que estão na moda". Sobre o tapete circular em lã, da Tapetes Beiriz, o sofá centrado na sala, com design do ateliê Ai Chiado, metamorfoseia-se consoante o momento e a frequência de visitantes. Junto à janela, o recanto de leitura, com sofá do mesmo ateliê, é apoiado pelo candeeiro Luccas, da Modiss.
Renata Santos Machado
Despojada, serena e marcada por um luxo discreto, esta sala é o resultado do cruzamento entre o clássico e o moderno, aproveitando uma escala e um pé-direito generosos. O recurso a têxteis em tons suaves, brilhos, às texturas do mobiliário e a peças personalizadas, originou uma ambiência especial que tirou partido de uma paleta de cores inovadora, como o branco, o prata e o dourado. Neste espaço intemporal é também vedeta a luminosidade que entra pelas janelas sem pedir licença. Um templo de bem-estar e de sofisticação com base numa simetria salutar.
José Luís Barbosa
A base cromática de brancos e pretos foi o ponto de partida para a concepção desta sala. Sofisticada e elegante, é povoada por uma colecção de peças que vão desde a arte contemporânea à tribal, passando pelas cerâmicas de autor. Para as paredes optou-se por um branco quente Caxemira, um novo tom da Cin, para compensar o excesso de adornos específicos, próprios da arquitectura da época, e simultaneamente realçar as peças de colecção. O sofá Wall, da Living, é apoiado pelo aparador da B&B, lacado a branco. Na parede, consola Foglio, da Fiam, em vidro transaprente, com o intuito de realçar os estuqes decorativos.
Viterbo Imaginação
Profusão de flores, riscas, e não só, na mistura de tecidos e papel de parede caracterizam esta sala romântica, concebida por Bruno Viterbo e Jennifer Abreu Loureiro. Apostaram essencialmente nos padrões fortes, como, por exemplo, nos tecidos da Osborne & Little, no design de algum mobiliário de cariz mais contemporâneo, à mistura com outro mais clássico. De realçar a lareira com aplicações, vindas do espólio do Museu de Estuque, que suavizam o ambiente, muito rico em pormenores. O cofre de grandes dimensões, do século XIX, ganhou nova vida ao ser transformado em minibar.
Lígia Casanova
Poderia ser a sala de um casal com dois filhos pequenos, onde todos se reúnem à volta da lareira, a ouvir uma história, enrolados numa manta na chaise-longue, se ouve música ou se brinca com os brinquedos que estão nas prateleiras da estante", é esta a definição da decoradora para esta sala onde atributos como feminina, romântica e lúdica também se encaixam, como se pode ver através da cómoda forrada a tecido, nos cadeirões estofados com diversos tecidos e aplicações, nos candeeiros que se moldam com as formas que pretendemos ou no papel de parede com folhas em longos caules.
Ana Moretti
Integrada num T1, esta sala vive do esquema de cores neutras e do mobiliário e acessórios reduzidos ao mínimo. É um espaço que no seu todo funciona no conceito open space, pensado para alguém que está de passagem ou que vai ter a sua primeira casa. O recurso a peças modernas, adquiridas pelo suposto dono da casa em ocasiões diferentes, não pôs em causa a atmosfera clássica dada pelos pormenores arquitectónicos existentes. As cortinas em tons claros oferecem privacidade, deixando, no entanto, entrar uma apreciável quantidade de luz, transformando o ambiente num espaço de tranquilidade.